A literatura infantil afro-brasileira na educação infantil: proposta de uma sequência didática
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Resumo
Esta dissertação é o resultado de uma pesquisa de Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O estudo entende que a escola como ponto de encontro das diferenças étnicas e como local que pode ser espaço decisivo para diminuição e prevenção de preconceitos e do processo de exclusão social, visto que é capaz de promover discussões a respeito das diferenças, favorecendo, portanto, o reconhecimento e a valorização da contribuição cultural das diversas etnias que constituem o povo brasileiro. Surge então as seguintes questões: Na busca por uma valorização da identidade da criança negra, como a literatura afro-brasileira pode ser trabalhada na educação infantil? De que forma ela pode fortalecer processos de constituição identitária por meio da representação literária desde tenra idade? Para isso abordaremos a literatura afro-brasileira e sua ramificação pela literatura infantil que resulta na literatura infantil afro-brasileira, a qual possibilita a representatividade e a valorização da identidade cultural afro-brasileira na educação infantil de maneira lúdica. A metodologia utilizada é a pesquisa-ação que visa o trabalho em conjunto entre o pesquisador e os participantes da pesquisa. O principal objetivo proposto é apreciar a produção literária infantil afro-brasileira no ambiente escolar, resultando na criação de um material educativo lúdico, em formato de sequência didática que será o produto final desta pesquisa. A intenção deste texto é contribuir com a tarefa diária do professor, auxiliando-o a compreender o processo de formação da identidade cultural e perceber como a literatura pode se tornar uma ferramenta no combate ao racismo presente no ambiente escolar, auxiliando no desenvolvimento de ações voltadas para o reconhecimento da identidade da criança negra que, por vezes, sofre constrangimentos causados pelo preconceito no ambiente educacional. Embasarão esta pesquisa os estudos de Zabala (1998), Duarte (2008 e 2013), Hall (2000 e 2006), Gomes (2018) e Almeida (2019).