O regime militar no Brasil instaurou um período de grande repressão e violência, os militares implantaram inúmeros Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição e a supressão de direitos constitucionais. A luta contra a ditadura civil militar iniciada no país após o golpe de 1964 teve a ação do movimento estudantil e das esquerdas como linha de frente. Com a instauração do AI-5 em 1968, iniciou-se uma nova etapa da ação dessas organizações com o fortalecimento da luta armada que tinha o intuito da derrubada do regime. Sendo assim, a presente pesquisa tem o objetivo de analisar as representações do movimento estudantil na década de 1960, nos livros didáticos de história do ensino fundamental II, cuja editora e autores são distintos, visando perceber como os autores dos livros analisados abordaram essa categoria nos manuais didáticos por estes terem grande significância para o modelo escolar vigente no país, por ser um aparelho reprodutor de ideias e valores e instrumento privilegiado no espaço formal. As lutas e resistências do movimento estudantil foi de fundamental importância para o fortalecimento da oposição ao regime. Mesmo com tal relevância o ME no material estudado foi abordado de forma resumida