Educação e missão civilizatória: o caso do Instituto Ponte Nova na Chapada Diamantina
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Resumo
A fundação do Instituto Ponte Nova, em 1906, pelo casal de missionários presbiterianos Willian Waddell e sua esposa, a missionária Laura A. Chamberlain Waddell, nasceu da necessidade que a Missão Brasil Central tinha de implantar uma base ou Estação Missionária no interior do Estado da Bahia, especificamente na Chapada Diamantina. Na frente dessa Missão estava a idéia de lançar uma alternativa de fé e civilização, seguindo um modelo americano. Este estudo objetiva analisar como as práticas educativas instituídas num Instituto de renomado prestígio, intitulado Ponte Nova (IPN), contribuíram para o processo civilizador iniciado pelos presbiterianos na Chapada Diamantina. Nesse sentido, esta pesquisa busca informações na própria história de constituição do IPN, dando especial atenção à proposta pedagógica ali implantada e pelo quadro docente contratado – elementos fundamentais do processo educativo que ali se desenhou a partir das informações contidas no Estatuto do Instituto, da Associação de ex-alunos, Regimentos, Prospectos, Relatórios, correspondências, entre outros, para identificar as práticas educativas e os rituais escolares vivenciados no IPN. Depoimentos de ex-alunos e ex-professores ocupou um lugar privilegiado para esclarecer o modelo de interações (acordos, negociações, conflitos) estabelecido entre educadores missionários, alunos e os pais entre 1940 e 1970. Compreender como se deu a expansão de um provável código de conduta/ética protestante no contexto escolar e social.