Tecnologia assistiva e comunicação aumentativa e alternativa: um estudo sobre o transtorno do espectro autista
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Resumo
O presente trabalho teve como objetivo investigar o uso da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), como Tecnologia Assistiva na práxis pedagógica, para inclusão e permanência de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos espaços escolares. A pesquisa é concentrada na área de Educação e Contemporaneidade, na linha de pesquisa: Educação, Currículo e Processos Tecnológicos, com ênfase na Tecnologia Assistiva e na categoria Comunicação Aumentativa e Alternativa. A relevância desta pesquisa caracteriza-se pela contribuição para o aprimoramento das práticas pedagógicas inclusivas, destacando a importância da CAA como uma Tecnologia Assistiva, capaz de promover a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos espaços escolares, bem como demonstrar a necessidade de uma abordagem que valorize a subjetividade dos alunos e considere suas capacidades únicas de expressão. A base teórica da pesquisa é fundamentada em autores como Rita Bersch, Regina Yu Shon Chun, Galvão Filho, Leila Nunes, Aída Brito e Lima Jr, que oferecem importantes reflexões sobre inclusão, tecnologias assistivas e o papel da subjetividade no processo educativo. A metodologia adotada nesta pesquisa é de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando a revisão bibliográfica como técnica de coleta de dados. A revisão de literatura é fundamental para que possamos entender quais são os avanços em tecnologia assistiva e em Comunicação Aumentativa e Alternativa, além de possibilitar avaliar o que ainda precisa avançar, identificando lacunas interventivas. A análise é guiada pelas categorias construídas: Tecnologia Assistiva, Comunicação Aumentativa e Alternativa, Inclusão e Subjetividade que foram delineadas considerando a necessidade de aprofundar as discussões sobre como os sistemas de CAA, como tecnologia, podem promover a inclusão efetiva, a interação social e o desenvolvimento comunicativo de crianças com TEA no ambiente escolar. Os dados obtidos na revisão de literatura reforçam a premissa de que a CAA não apenas possibilita a comunicação de indivíduos com necessidades comunicacionais complexas, mas também transforma a interação pedagógica, promovendo acessibilidade e a concretização do direito social à educação. O Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando alinhado ao uso de CAA, mostrou-se essencial para a superação de barreiras comunicativas e para o avanço acadêmico desses estudantes. No entanto, a pesquisa revela que o acesso a esses serviços ainda é desigual, refletindo disparidades regionais e socioeconômicas. A pesquisa conclui que a integração efetiva da CAA no contexto escolar depende de um esforço conjunto que envolva recursos tecnológicos, políticas inclusivas e formação de professores, sempre com foco na promoção da autonomia, participação ativa e aprendizado significativo dos alunos com TEA. Por fim, apresentamos um quadro com as principais dificuldades discutidas pela literatura e possíveis soluções das tecnologias assistivas e da CAA para os sujeitos com TEA.