Gurgalha: um coronel e seus dependentes no Sertão baiano (Morro do Chapéu, século XIX)
| dc.contributor.author | Ferreira, Jackson | |
| dc.date.accessioned | 2019-11-20T14:12:14Z | |
| dc.date.available | 2019-11-20T14:12:14Z | |
| dc.date.issued | 2018-07 | |
| dc.description.abstract | O coronel Quintino Soares da Rocha e dona Umbelina Adelaide de Miranda formaram, entre 1834 e 1880, o casal mais rico e poderoso de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu, Chapada Diamantina, Bahia. Eram senhores de muitas terras (sítios, fazendas, posses) dentro e fora da província, gados (vacum e cavalar) e gente. Até 1880, ano da morte do coronel, o casal possuíra mais de cem escravos. Muitos nasceram em suas propriedades, outros chegaram em seu poder através de heranças, dote e cobrança de hipotecas. Além de escravos, tivera sob sua dominação um número expressivo de libertos, homens livros, pobres ou não, e membros de suas famílias. Os adversários do casal entendiam que ele, mas especialmente o coronel Quintino, havia formado um séquito numeroso e fiel de subalternos e nomearam esse domínio de Casa Gurgalha. A expressão designativa de poder e pertencimento, derivava da sua principal e mais simbólica propriedade, a Fazenda Gurgalha. Neste livro sigo a trajetória do casal Soares da Rocha e de seus dependentes, buscando compreender como esses se aproveitaram dos laços de subalternidade para obter benefícios para si e seus parentes e familiares. Usando noções do paternalismo thompsiniano e dos novos estudos sobre a escravidão no Brasil, defendo que as relações entre senhores e subalternos eram construídas levando em conta a confiança, a proteção e sentimentos afetivos, muitas vezes, difíceis de mensurar. | pt_BR |
| dc.description.abstract2 | Colonel Quintino Soares da Rocha and Dona Umbelina Adelaide de Miranda formed, between 1834 and 1880, the wealthiest and most powerful couple in Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu, Chapada Diamantina, Bahia. They were masters of many lands (sites, farms, possessions) both within and outside the province, cattle (bovine and equine), and people. By 1880, the year of the colonel's death, the couple had owned over a hundred slaves. Many were born on their properties, while others came into their possession through inheritance, dowry, and foreclosure of mortgages. In addition to slaves, they held sway over a significant number of freedpeople, free men, poor or not, and members of their families. The couple's adversaries understood that he, and especially Colonel Quintino, had formed a numerous and loyal retinue of subordinates, naming this domain Casa Gurgalha. This expression, indicative of power and belonging, derived from their principal and most symbolic property, Fazenda Gurgalha. In this book, I trace the trajectory of the Soares da Rocha couple and their dependents, seeking to understand how they leveraged ties of subalternity to obtain benefits for themselves and their relatives and family members. Using notions of Thompsinian paternalism and new studies on slavery in Brazil, I argue that the relationships between masters and subordinates were built taking into account trust, protection, and affective sentiments, which were often difficult to measure. Keywords: History of Bahia; coronelism; Slavery; Bahian sertão. | |
| dc.identifier.citation | FERREIRA, Jackson. Gurgalha: um coronel e seus dependentes no sertão baiano (Morro do Chapéu, século XIX). Salvador: EDUNEB, 2018. | |
| dc.identifier.isbn | 978-85-7887-343-1 | |
| dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/1415 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
| dc.subject | História da Bahia | pt_BR |
| dc.subject | coronelismo | pt_BR |
| dc.subject | Escravidão | pt_BR |
| dc.subject | sertão Baiano | pt_BR |
| dc.title | Gurgalha: um coronel e seus dependentes no Sertão baiano (Morro do Chapéu, século XIX) | pt_BR |
| dc.type | info:eu-repo/semantics/book | pt_BR |