Superior Tribunal de Justiça e o rol procedimentos da agência nacional de saúde suplementar: o problema da insegurança jurídica de uma taxatividade com exceções

Carregando...
Imagem de Miniatura
Data
2024-07-11
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
UNEB
Resumo

A pesquisa investiga a segurança jurídica na saúde suplementar brasileira à luz do artigo 926 do CPC, que exige a estabilidade, integridade e coerência da jurisprudência. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), visando uniformizar a interpretação, decidiu nos Embargos de Divergência em Recurso Especial (EREsp) 1886929 e EREsp 1889704 que o Rol de Procedimentos e Eventos da ANS é taxativo, mas admite exceções. A relevância acadêmica reside na necessidade de compreender como as decisões do STJ impactam a segurança jurídica e os direitos dos consumidores de planos de saúde. A análise crítica revela que, embora a decisão busque promover previsibilidade, ela enfrenta desafios na aplicação prática devido às interpretações divergentes sobre a taxatividade do rol. Isso contribui para um aumento da litigiosidade e para incertezas tanto para consumidores quanto para operadoras. A metodologia adotada, qualitativa e descritiva, utiliza pesquisa bibliográfica e documental para examinar os julgamentos dos EREsp. A pesquisa aborda a jurisprudência do STJ e os impactos da decisão sobre a saúde suplementar, discutindo os critérios para exceções à taxatividade do rol e os desafios enfrentados pelos envolvidos. Conclui-se que a tese do STJ, apesar de buscar uniformidade, ainda enfrenta críticas quanto à sua aplicabilidade e à efetiva proteção dos direitos dos consumidores. A necessidade de maior clareza e consistência nas decisões judiciais é destacada para garantir a segurança jurídica e o equilíbrio entre as partes envolvidas no sistema de saúde suplementar brasileiro.


Descrição
Palavras-chave
Citação
Palavras-chave