Representações do colonialismo na Nigéria pós-indepedente em hibisco roxo, de Chimamanda Adichie
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Resumo
A pesquisa em voga analisa as marcas coloniais que se perpetuam na sociedade nigeriana mesmo após a independência da Nigéria, a partir do romance Hibisco Roxo (2011), de Chimamanda Adichie. O objetivo desse trabalho é analisar o comportamento dos personagens, os princípios religiosos e morais que os regem, bem como a estrutura socioeconômica em que estão inseridos, a fim de mostrar que a independência política de um país não resulta necessariamente na extirpação completa do regime colonial. E, com base na narrativa literária de Chimamanda, analisada com base em estudos realizados por Silvério (2013), Nunes (2016), Fanon (1968) e, Ventura (2018), entre outros/as, evidenciamos que o colonialismo continua se reatualizando entre os colonizados, porque os colonizadores conseguiram implantar a sua mentalidade de tal maneira, que as vítimas da colonização acabam reproduzindo a concepção de mundo dos opressores. Isso fica evidente no romance Hibisco Roxo, sobretudo com o comportamento de Eugene, um nigeriano que tenta ser reconhecido como britânico, por isso age a contento