Este trabalho tem como objetivo o estudo das relações solidárias no trabalho sisaleiro entre 1960 a 1999, sobre a qual reflete as unidades produtivas do sisal como campo fértil para as relações sociais. Os trabalhadores e trabalhadoras desempenharam as lutas como um marco das relações solidarias desenvolvidas dentro do contexto social. A chegada das primeiras mudas do sisal ao semiárido da Bahia no começo do século XX provocou grandes mudanças na região, modificando o cenário econômico e trazendo novas configurações de trabalho. Com essas transformações, se embolsou as elites regionais com suas pratica assistencialistas como forma de manter-se no poder. É possível ver essas modificações a partir das dinâmicas sociopolíticas nas crises, movimentos reivindicatórios e relações no trabalho, raízes de todos os meios de vivência social.