Entre estratégias e resistências: missões assembleianas em Moçambique na Década da Colheita
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Resumo
A conquista da independência de Moçambique, foi conseguida através das lutas nacionais, liderada por movimentos nacionalistas, que tinha como objetivo romper com o domínio colonial estabelecido por Portugal. Entretanto, o fim da colonização não resultou na total independência do país, que a anos sofria com a dominação colonial e consequentemente com o cruzamento social, cultura e religiosa (Cruz e Silva, 2016). As missões evangelizadoras, quer católicas ou protestantes, permaneceram em Moçambique, mesmo sobre resistência legal e social. Estas missões vivenciaram processos de transformações no pós-independência, possuindo novas roupagens e com objetivos e estratégias diferentes das missões anteriores, tiveram que mudar a forma que missionavam. A partir dos anos de 1990, o cenário moçambicano sofreu alterações, com a pressão externa para o fim do governo Marxista, foi aprovada uma nova constituição, que possibilitou a intensificação e instalação de novas missões evangelizadoras, como foi o caso da Assembleia de Deus, que nesse momento iniciava o projeto “Década da Colheita”, que contribuiu para intensificação do envio de missionários para todo o continente africano, e em particular Moçambique, país de língua portuguesa. Com isso, o objetivo desse trabalho é analisar o contexto de Moçambique no período de instalação das missões assembleianas, as conceções feitas entre missionários e moçambicanos e as estratégias utilizadas pelos missionários para plantação de igrejas assembleianas no país.