Futuro professor não nativo de língua inglesa e a proficiência lingüística: que relação é essa?
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Resumo
O objetivo principal desse trabalho é identificar qual o nível de proficiência os graduandos em Letras com habilitação em Língua Inglesa da UNEB campus VI consideram satisfatório para o trabalho como professores não nativos de inglês nos Ensino Fundamental e Médio. Primeiramente foi empreendida uma revisão bibliográfica a respeito de proficiência linguística em LE e seus métodos de avaliação (ênfase será dada ao Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas), concepção de professor não nativo, a abordagem Kachruviana de World Englishes e o tratamento da competência comunicativa nos documentos oficiais que regem o ensino de LI nas escolas do país (Diretrizes Curriculares e Parâmetros Curriculares Nacionais). A metodologia para coleta e análises de dados baseou-se em uma abordagem qualitativa, mais especificamente nas microanálises etnográficas propostas por Erickson (1984). Os dados foram coletados junto a dois grupos de sujeitos: professores de inglês da sede do município de Caetité (grupo A) e os graduandos do VII semestre de Letras com habilitação em inglês da UNEB VI (grupo B). Após a análise e discussão dos dados coletados (por meio de questionário e observações participantes) foi possível chegar a dois resultados relevantes para a área de formação de professores de LI: não há (em documentos oficiais) uma especificação objetiva de um nível mínimo ao qual o futuro professor de inglês deve alcançar, e levando-se em consideração tal carência, essa investigação demonstra que o nível B2 do QECRL pode ser considerado o nível mínimo para o trabalho satisfatório do PNNI.