Xica Manicongo: representação de um travestido denunciado à Inquisição (Bahia, séc. XVI).

Resumo

O presente trabalho tem por intuito construir a discussão sobre a travestilidade na Bahia quinhentista a partir do caso de Francisco do Congo, escravizado que na atualidade ganhou a alcunha de Xica Manicongo. Tentamos reconstruir o cotidiano no qual ela vivia a partir das informações registradas no Livro das Denunciações da Primeira Visitação do Santo Ofício à Bahia (1591), pretendendo dar visibilidade ao seu modo de ser que fugia da concepção do mundo católico, de suas identidades e subjetividades. Concomitantemente refletirmos sobre sua importância simbólica na atualidade para comunidade LGBTQIA+.


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