Através de uma observação participante e de relatos de experiência pessoal, este artigo busca explorar de forma breve, a minha experiência de vida com a educação e o meu contato com a Educação para Jovens e Adultos (EJA), uma iniciativa implementada no âmbito da rede pública brasileira com o propósito de elevar a qualidade do ensino fundamental e médio, direcionada particularmente a indivíduos que se encontram além da idade escolar convencional. O artigo organiza as minhas experiências pessoais, os meus contatos com o contexto educacional, as interações entre os sujeitos que vivem nesse meio e o processo educacional da educação tardia. A pesquisa é fruto da experiência vivenciada por mim durante os componentes curriculares de Estágio III e IV na cidade de Conceição do Coité, enriquecida por contribuições teóricas de autores como Michael Angsorino, Florence Weber e Stéphane Beaud, contribuindo na metodologia do artigo, com escritos sobre pesquisa de campo e observação participativa, Paulo Freire e Edite Faria, com contribuições acerca da educação e a sua função social, e por vivências coletadas por meio de relatos pessoais de estudantes da EJA da cidade de São Domingos. No presente artigo, trarei as minhas compreensões acerca do contexto social da educação tardia, com reflexões acadêmicas e as vivências dos estudantes da EJA, fazendo análises sobre a importância social da EJA frente às trajetórias educacionais dessa modalidade, os contextos socioculturais e os desafios pessoais enfrentados pelos alunos, usando como metodologia a observação participante, em que estarei inserido nos contextos que estou pesquisando.