Trabalho de conclusão de curso desenvolvido com o objetivo analisar como as políticas públicas tem influenciado na configuração socioespacial do assentamento Vila Nova, em Ourolândia, Bahia. O foco se deu a partir dos desafios e perspectivas de permanência no assentamento, frente às políticas e ações desenvolvidas, e não desenvolvidas pelo poder público, bem como os impactos na dinâmica social do assentamento. O estudo de caso permitiu identificar e explorar os problemas da realidade. O materialismo dialético deu suporte a toda à pesquisa e permitiu a interpretação da realidade a partir das contradições sócio históricas estabelecidas espacialmente. A coleta dados foi feita através de formulários e entrevistas estruturada, sendo estas analisadas e tratadas a partir do enfoque qualitativo-quantitativo. Os resultados apontaram que no assentamento Vila Nova as ações do Estado tem influenciado diretamente na configuração socioespacial, através das políticas sociais e de infraestrutura produtiva. As políticas tidas como sociais tem proporcionado o acesso a seus serviços, em condições parcialmente satisfatórias. Enquanto que as políticas de infraestrutura produtiva não estão atendendo as necessidades básicas de geração de renda, para garantir condições de vida dignas. Dessa forma, tem provocado insatisfação nos assentados, o que tem levado a desistência ou evasão dos trabalhadores.