Ecologia Humana e Sustentabilidade: Integrando Ambiente, Política e Sociedade para um Futuro Emancipatório

Resumo

O presente estudo explora o papel da Ecologia Humana como campo interdisciplinar, com o objetivo de influenciar políticas públicas e práticas sustentáveis que promovam justiça social e equidade. A pesquisa investiga como as produções acadêmicas do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) têm impactado a formulação e implementação de políticas públicas ambientais, partindo da hipótese de que essas publicações exercem influência direta na criação desses mecanismos políticos voltados para as relações entre sistemas humanos e ecológicos. Para tanto, foi realizada revisão integrativa de 149 dissertações e 12 teses do PPGEcoH, publicadas entre 2012 e 2023, identificando tendências e lacunas no campo da Ecologia Humana. Os resultados destacam a importância da colaboração interdisciplinar, da participação comunitária e da valorização do conhecimento tradicional como pilares para práticas sustentáveis, reforçando a necessidade de políticas públicas que integrem dimensões sociais, culturais, econômicas e ambientais, adotando abordagens holísticas que respeitem as especificidades das comunidades locais. Ao adotar uma postura crítica e propositiva, a Ecologia Humana demonstra capacidade de influenciar políticas que atendam às demandas observadas, visto que as produções acadêmicas do PPGEcoH exercem influência direta nesse debate. A Ecologia Humana se consolida, assim, como uma ferramenta essencial para a compreensão das interações entre seres humanos e natureza. Para avançar, é imprescindível fortalecer a colaboração entre diferentes setores da sociedade, garantindo um equilíbrio harmonioso entre as demandas sociais e ecológicas e pavimentando o caminho para um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.


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SILVA, Regivaldo José da et al. Ecologia humana e sustentabilidade: integrando ambiente, política e sociedade para um futuro emancipatório. Revista Aracê, São José dos Pinhais, v. 7, n. 9, p. 1-23, 2025. DOI: https://doi.org/10.56238/arev7n9-042.
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