Plantas medicinais usadas como vermífugo na Comunidade Quilombola de Tijuaçu, Senhor do Bonfim-BA
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Resumo
Os vegetais são utilizados na cura de doenças desde os primórdios da humanidade. Hoje em dia no Brasil seu uso é muito comum devido principalmente ao difícil acesso da maioria da população à assistência médica e ao alto custo dos remédios alopáticos. Por isto as plantas medicinais tem sido uma alternativa para o controle de algumas doenças principalmente as parasitarias que atingem grande parte da população. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento das plantas medicinais usadas como vermífugo na Comunidade Quilombola de Tijuaçu nos povoados de Alto Bonito, Lajinha, Olaria e Quebra Facão – Senhor do Bonfim – Bahia. Os dados foram obtidos através de entrevistas estruturadas com a aplicação de questionário e coleta botânica das plantas citadas pelos entrevistados no período de dezembro/2008 a janeiro/2009, foram entrevistados 23 mulheres (88%) e três homens (12%). Após esta etapa as plantas foram identificadas no Laboratório de Botânica sendo incorporada ao Herbário da Universidade do Estado da Bahia–Senhor do Bonfim (HUNEB-SB). Foram identificadas onze espécies pertencentes a dez gêneros e dez famílias. As espécies encontradas foram Aloe vera (L.) Brum. F (babosa), Carica papaya L. (mamão), Chenopodium ambrosioides L. (mastruz), Costus spicatus (Jacq.) S.W. (cana-de-macaco), Cucumis anguria L. (maxixe), Curcubita pepo L. (abóbora), Gossypium hersutum L. (algodão), Hybanthus (A.St.-Hil). Taub. (purga-do-campo), Operculina macrocarpaI (L) Urb. (batata-de-purga), Waltheria douradinha A.St.-Hil. (malva-branca), Neoglaziovia varigata (Arruda) Mez. (croá). Nos povoados mencionou-se o uso das plantas medicinais como vermífugos na forma de chá, sumo, banho, in natura e supositório, as partes mais utilizadas para o preparo dos remédios foram às folhas seguidas das raízes.