“Não tenho paciência histórica” a igreja popular em Juazeiro (BA) 1962-1982

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Data
2002
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UNEB
Resumo

São inegáveis as transformações pelas quais passou a Igreja Católica a partir da década de 1960. Na América Latina, as novas diretrizes, preconizadas pelo Concílio Vaticano II, promoveram um movimento teológico intenso que teve a sua maior expressão na Teologia da Libertação. No Brasil, de forma especial, a nova Teologia concretizou-se na Igreja Popular que, numa atitude de aproximação ao leigo, promoveu as comunidades eclesiais de base. A conjuntura nacional brasileira, nas décadas de 1960 e 1970, exigiu da hierarquia eclesial um posicionamento definido acerca da violência no campo e da violação dos direitos humanos. Nesse estudo privilegiamos a experiência da Diocese de Juazeiro(BA), uma Igreja Popular, que enfrentou os problemas sociais ocasionados pela instalação da barragem e usina hidrelétrica de Sobradinho, ao deslocar 72.000 pessoas, comprometendo a sua cultura, as relações de parentesco, de vizinhança e as atividades produtivas daquela população. Ao nos remetermos às fontes como jornais, relatórios da CPT, depoimentos em CPls, correspondências, entre outras, foi possível discutir a assertiva acerca do caráter intrinsecamente conservador da Igreja Católica no Brasil.


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SILVA, Margarete Pereira. “Não tenho paciência histórica” a igreja popular em Juazeiro (BA) 1962-1982. Orientador: Lina Maria Brandão de Aras. 2002. 174f. Dissertação de mestrado em História (Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia), Jacobina-BA, 2002.
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