Avaliação da drenagem e da irrigação de uma área experimental de cultivo de mangueira em Juazeiro-BA
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Resumo
A irrigação tem sido um dos grandes destaques para aumentar a produção agrícola, principalmente polo Juazeiro-Petrolina, no Submédio São Francisco. O estresse gerado devido ao excesso de umidade no solo resulta na redução do nível de oxigênio disponível. Durante os períodos chuvosos e de estiagem, o lençol freático sofre flutuações. Contudo, o objetivo do trabalho foi identificar os possíveis problemas de má drenabilidade numa área experimental do DTCS/UNEB cultivada com diferentes genótipos de mangueira. Foram confeccionados e instalados poços de observação para o monitoramento do lençol freático, em pontos equidistantes (a cada 24 m), no centro do camalhão, para instalação de 36 poços. A coleta dos dados referentes à profundidade do lençol freático foi efetuada por meio de uma régua milimétrica, em cada poço. Os poços foram georreferenciados, por meio de um sistema RTK GPS, com uma base e um receptor. Adicionalmente, foi efetuada a avaliação do sistema de irrigação da área nas subunidades, onde mediu-se a volume de água emitidos pelos microaspersores em uma unidade operacional, por meio de proveta, com capacidade de 2 L. Com os dados coletados, foram analisados o Coeficiente de Uniformidade de Christiasen (CUC), Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD), Eficiência do Sistema (EF), Variação de Pressão, além de inspeção abrangente em toda a área irrigada da mangueira. Imediatamente após as análises, constatou-se que houve a presença do lençol freático em três pontos distintos (P07, P11 e P23). Efetuando uma observação na área, pôde-se identificar que a causa da água nos poços, se devia a problemas no sistema de irrigação. Constatou-se que na 1ª Subunidade o CUC foi de 58,81%, o CUD de 37%, a EF de 35,15% e a variação de pressão ao final das linhas laterais de 92, 86% e na 2ª Subunidade, respectivamente 69,70%; 54,46%, 51,74% e 40%. Após examinar minuciosamente o estado atual do sistema de irrigação na área experimental, constatou-se uma significativa proporção de microaspersores danificados e mangueiras perfuradas ao longo das linhas laterais; evidenciando um considerável desperdício de água e desuniformidade do sistema de irrigação. Não foram identificados problemas relacionados à drenagem na área experimental cultivada com manga. Recomenda-se a manutenção e ou troca do sistema de irrigação da área experimental.