Este trabalho buscou testar capacidades de degradação do polímero sintético Polipropileno por colônias bacterianas presentes em amostras de solos oriundas dos municípios de Salvador e Sátiro Dias, Bahia. As bactérias foram isoladas de amostras de solo coletadas em áreas de despejo de efluente e resíduos sólidos, respectivamente, nos municípios em questão. O cultivo das colônias foi realizado em ágar e caldo nutriente e submetidas ao teste de catalase e degradação de polipropileno (PP). Esta última, avaliada em meio mínimo com e sem sacarose, com verificação visual através de microscópio estereoscópico. Os resultados indicaram que não houve catalase nas colônias das amostras de Sátiro Dias-BA. Nas colônias das amostras de Salvador-BA houve catalase e em ambos casos não se observou capacidade de degradação do PP. Desta forma, apesar dos resultados negativo quanto à degradação de PP, a experiência abre possibilidades de otimização na metodologia dos testes de degradação, além de explorar outras capacidades de degradação de outros compostos complexos, como celulose e pectina, visando explorar outras possíveis capacidades dessas colônias.