Respostas fisiológicas à deficiência hídrica do maracujazeiro amarelo enxertado em espécies silvestres
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Resumo
A disponibilidade de água tem se mostrado um fator limitante na produção do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis), uma vez que, é muito exigente neste quesito. Nesse cenário, o seu cultivo em regiões com pouca disponibilidade de recursos hídricos deve priorizar o desenvolvimento de novos materiais genéticos mais tolerantes ao estresse hídrico, bem como a utilização da enxertia entre cultivares produtivas e espécies silvestres mais resistentes ao déficit hídrico, para melhorar a eficiência do uso da água sem comprometer a produção. Assim, objetivou-se avaliar a influência de porta enxertos das espécies P. cincinnata, P.setacea e P. alata na resistência ao déficit hídrico sob o maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) cultivar BRS Gigante Amarelo (BRS GA1). O trabalho foi conduzido na área experimental da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Departamento de Ciências Humanas – DCH, Campus IX, Barreiras-BA, em vasos sob ambiente protegido. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos, compostos pelas combinações de enxertia entre plantas de maracujá amarelo (P. edulis): pé franco e enxertadas nos respectivos porta enxertos, P. edulis x Passiflora alata, P. edulis x P. setacea, P. edulis x P. cincinnata, com cinco repetições, sendo três plantas por parcelas, submetidas a um ciclo de estresse hídrico, seguido por reidratação. As plantas foram avaliadas quanto ao sintoma de murcha das folhas; peso dos vasos; temperatura da folha; e teor relativo de água na folha. A utilização de espécies silvestres de maracujazeiro como porta enxerto no maracujazeiro amarelo, confere resistência ao déficit hídrico, com destaque para o porta enxerto P. setacea.