Campus I - Departamento de Ciências da Vida (DCV) - Salvador
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O Departamento de Ciências da Vida (DCV), do Campus I, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, em Salvador, originou-se do antigo Centro de Ciências da Saúde e dos Alimentos (CENCISA). Este Departamento foi criado pelo Decreto Estadual 31.669, de 10 de maio de 1985. Um marco que reflete a trajetória inspiradora de um Departamento que se dedica incansavelmente à formação de profissionais excepcionais e à produção de conhecimento de excelência na área da saúde.
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Navegando Campus I - Departamento de Ciências da Vida (DCV) - Salvador por Assunto "Acidente Vascular Cerebral"
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- ItemA dinâmica das redes sociais de indivíduos após acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Palumbo, Maria Luiza Sobral; Freitas, Juliana Viana; Sá, Sumaia Midlej Pimentel; Galvão, Verena LoureiroOBJETIVO: Revisar, com enfoque em estudos de abordagem qualitativa, os principais achados sobre a dinâmica das redes sociais de indivíduos após AVC. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, incluindo estudos originais qualitativos com entrevistas, publicados até abril de 2025, nos idiomas português, inglês ou espanhol. As buscas ocorreram nas bases de dados US National Library of Medicine (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Acidente vascular cerebral, acidente vascular encefálico, stroke, redes sociais, social networking, apoio social, suporte social e social support. RESULTADOS: Foram identificados 6.469 artigos, dos quais apenas 11 atenderam aos critérios de inclusão. A maioria dos estudos destacou de forma positiva as redes familiares. Relações de amizade e no ambiente de trabalho também foram mencionadas, principalmente com redução em ambas. A redução da participação social emergiu como aspecto relevante, e o apoio familiar foi citado como o principal recurso para enfrentar barreiras após o AVC. CONCLUSÃO: Os resultados desta revisão sugerem que as redes sociais de indivíduos após AVC passam por diversas transformações. As redes familiares tendem a se tornar mais expressivas do que as de amigos e trabalho. Além disso, grupos de apoio e interações com profissionais de saúde podem se configurar como novas formas de conexão social, contribuindo para o enfrentamento das limitações impostas pela condição.
- ItemA dinâmica das redes sociais de indivíduos após acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Palumbo, Maria Luiza Sobral; Freitas, Juliana Viana; Sá, Sumaia Midlej Pimentel; Galvão, Verena LoureiroOBJETIVO: Revisar, com enfoque em estudos de abordagem qualitativa, os principais achados sobre a dinâmica das redes sociais de indivíduos após AVC. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, incluindo estudos originais qualitativos com entrevistas, publicados até abril de 2025, nos idiomas português, inglês ou espanhol. As buscas ocorreram nas bases de dados US National Library of Medicine (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Acidente vascular cerebral, acidente vascular encefálico, stroke, redes sociais, social networking, apoio social, suporte social e social support. RESULTADOS: Foram identificados 6.469 artigos, dos quais apenas 11 atenderam aos critérios de inclusão. A maioria dos estudos destacou de forma positiva as redes familiares. Relações de amizade e no ambiente de trabalho também foram mencionadas, principalmente com redução em ambas. A redução da participação social emergiu como aspecto relevante, e o apoio familiar foi citado como o principal recurso para enfrentar barreiras após o AVC. CONCLUSÃO: Os resultados desta revisão sugerem que as redes sociais de indivíduos após AVC passam por diversas transformações. As redes familiares tendem a se tornar mais expressivas do que as de amigos e trabalho. Além disso, grupos de apoio e interações com profissionais de saúde podem se configurar como novas formas de conexão social, contribuindo para o enfrentamento das limitações impostas pela condição.
- ItemComunicação funcional em indivíduos com alteração de linguagem após AVC(2018-12-13) Matos, Matheus Vinícus Xavier; Pinto, Elen BeatrizObjetivo: Identificar o nível de comunicação funcional e as características de comunicação em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal com indivíduos provenientes da Unidade de AVC do Hospital Geral Roberto Santos, com dados compilados da coorte “Participação Social em indivíduos após AVC residentes na comunidade”. Foram considerados como critérios de inclusão possuir idade igual ou superior a 18 anos, residir na cidade de Salvador, Bahia e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a visita domiciliar. Foram excluídos os que após a alta hospitalar apresentaram novo evento e os que vieram a óbito. Dados primários foram coletados por meio da aplicação de formulários de investigação relacionados aos aspectos funcionais, no domicílio do paciente e dados secundários, sociodemográficos e clínicos foram compilados do banco de dados da coorte. Foram aplicados os instrumentos Índice de Barthel Modificado (IBM) e a Avaliação Funcional das Habilidades de Comunicação para Adultos (ASHA-FACS). Resultados: Foram incluídos um total de 43 indivíduos, com uma mediana de idade de 66 anos sendo maioria do sexo feminino (60,5%), mediana de escolaridade de 5 anos e renda familiar um salário. A ASHA- Facs apresentou média 4,82 (±1,48), correspondendo a um nível de comunicação funcional com desempenho moderado. Conclusões: Os resultados encontrados no presente estudo permitem concluir que o nível de comunicação funcional encontra-se reduzido em pacientes após AVC com distúrbio de linguagem, bem como, pode-se sugerir que existe uma correlação direta com a capacidade funcional.
- ItemDesempenho de pacientes após AVC nas atividades básicas de vida diária durante a hospitalização(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Santos, Nathalia Chagas da Silva; Pinto, Elen Beatriz; Pinto, Elen Beatriz; Nascimento, Carla Ferreiro; Furtado, Claudia Costa PintoOBJETIVO: Verificar o desempenho funcional de pacientes após acidente vascular cerebral (AVC) em atividades básicas de vida diária durante a hospitalização. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal analítico realizado com 98 pacientes internados em uma Unidade de AVC Agudo de um hospital público de Salvador-BA. Foram incluídos pacientes com AVC isquêmico ou hemorrágico, com idade ≥18 anos e com independência funcional prévia. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários, prontuários e aplicação das escalas National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), Escala de Rankin modificada (ERm) e a “6-Clicks”. Na análise estatística, utilizou-se o software R. As variáveis categóricas foram analisadas pelo teste qui-quadrado ou exato de Fisher, e as variáveis contínuas pelo teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: A amostra foi composta majoritariamente por homens (54,1%), com mediana de idade de 65,5 anos, mediana de escolaridade de 8, renda familiar de 2 salários mínimos, população não branca (90,8%), e 94,9% tiveram AVC isquêmico. Apresentou-se mediana de 5 na escala NIHSS e 1 na escala eRm. Foram observadas associações estatisticamente significantes entre pior desempenho funcional e idade mais avançada (p = 0,008), menor renda (p = 0,003), ocupação por condição de saúde ou desemprego (p = 0,04), presença de dislipidemia (p = 0,031), maior gravidade do AVC (p < 0,001) e maior nível de incapacidade funcional (p < 0,001). CONCLUSÃO: Fatores clínicos e sociodemográficos influenciam o desempenho funcional de pacientes após AVC na fase aguda. Os achados reforçam a importância da adoção de estratégias individualizadas de reabilitação hospitalar.
- ItemDesigualdades nos dados de hospitalização por acidente vascular cerebral entre os estados Bahia e Paraná: estudo ecológico(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Matos Júnior, Jiovan Ferreira de; Freitas, Juliana Viana; Maia, Helena Fraga; Pinto, Elen Beatriz; Araújo, PatríciaOBJETIVO: Investigar diferenças nos dados de hospitalização por acidente vascular cerebral (AVC) entre os estados da Bahia e do Paraná, no período de 2015 a 2024. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico baseado em dados secundários de domínio público, obtidos por meio do DATASUS e do IBGE. Foram analisadas as taxas de internação e mortalidade hospitalar por AVC, além de variáveis como sexo, faixa etária, raça/cor, número de leitos, densidade médica e indicadores socioeconômicos (IDH e renda per capita). Os dados foram padronizados por 100.000 habitantes e analisados por meio de médias, desvios padrão e teste Z, com nível de significância de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Os resultados demonstraram maior taxa média de internação no Paraná em relação à Bahia, embora sem significância estatística geral (p-valor 0,067). Diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) foram observadas entre os sexos e faixas etárias, bem como entre grupos étnicos. O Paraná apresentou menor mortalidade hospitalar por AVC, maior densidade médica, mais leitos disponíveis e melhores indicadores socioeconômicos, com diferenças estatisticamente significantes (p<0,05). A Bahia, por sua vez, apresentou maior vulnerabilidade estrutural e assistencial. CONCLUSÃO: Conclui-se que há desigualdades regionais importantes na atenção ao AVC, as quais podem impactar diretamente os desfechos hospitalares. Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas que promovam maior equidade no acesso e na qualidade do cuidado.
- ItemNível de atividade física prévio e a gravidade do AVC em indivíduos na fase aguda(Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-10) Oliveira, Atala da Cruz Portella; Pinto, Elen Beatriz; Castro, Mayra; Nascimento, CarlaOBJETIVO: Identificar a associação entre o nível de atividade física prévio ao AVC e a gravidade do evento em indivíduos na fase aguda. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal analítico com 97 pacientes admitidos em uma unidade especializada em um hospital público, com dados coletados entre maio de 2024 e março de 2025. Foram incluídos adultos com diagnóstico de AVC isquêmico ou hemorrágico, até 72 horas após o ictus, previamente independentes. Foram aplicadas a Escala de Atividade Física de Saltin-Grimby (SGPALS) para medir o nível de atividade física prévio, a National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) para medir a gravidade do AVC e a Escala de Rankin modificada para medir o nível de incapacidade funcional durante a internação. Os dados foram analisados por estatística descritiva e as associações foram feitas pela correlação de Spearman. RESULTADOS: A amostra foi majoritariamente masculina (54,6%), com mediana de idade de 65 anos, predominância de AVC isquêmico (95,9%) e as principais comorbidades identificadas foram hipertensão arterial sistêmica (79,4%), diabetes melitus (35,1%) e dislipidemia (16,5%). A maioria dos indivíduos era fisicamente inativa antes do evento. Observou-se correlação negativa fraca entre o nível de atividade física e a gravidade do AVC (rho = -0,135; p = 0,1858), sem significância estatística. CONCLUSÃO: Não foi possível estabelecer, nesta amostra, uma associação entre maior nível de atividade física prévia e menor gravidade do AVC, ressaltando-se a necessidade de estudos prospectivos com maior amostragem para aprofundar essa associação.