Bacharelado em Enfermagem- DCV1
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Navegando Bacharelado em Enfermagem- DCV1 por Assunto "Ausência"
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- ItemA (in)visibilidade dos homens nas ações de promoção da saúde(Universidade do Estado da Bahia, 2018) Reis, Elaine Santos; Góes, Ângela Cristina Fagundes; Marinho, Lilian Fátima Barbosa; Souza, Marcio Costa deIntrodução: Dentre os diversos estudos direcionados à temática da promoção da saúde dos homens, nos serviços públicos, constata-se que a relação de busca evidencia-se quando dos eventos emergenciais ou em virtude da cronicidade das doenças; à parte desse contexto, o que prepondera é a (in)visibilidade dos homens nas ações de promoção da saúde e prevenção das doenças. Objetivo: Discutir os motivos que favorecem a adesão ou o distanciamento, aos serviços de saúde públicos, da população masculina de um bairro de Salvador. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter qualitativo descritivo. Foram realizadas 10 entrevistas semiestruturadas, com homens em idade produtiva, membros e frequentadores da Associação de Moradores do bairro de Pau da Lima, no município de Salvador, cuja assistência à saúde dependesse exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados obtidos foram avaliados de acordo com a proposta de análise de conteúdo proposta por Minayo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNEB e ocorreu no período entre janeiro e fevereiro de 2018. Resultados: Foram identificados, além dos fatores ratificados em outros estudos, como a visão machista que credita aos homens a ilusão de serem mais resistentes às doenças e a dificuldade de conciliar a frequência nas unidades com a jornada de trabalho, aspectos importantes no que tangem à burocracia que impede ou posterga a resolutividade das ações, bem como a valorização das práticas de medicalização em detrimento das orientações preventivas, o negligenciamento da subjetividade dos homens e uma expressiva demanda masculina, potencialmente, afastada em virtude da ausência de um acolhimento eficaz e humanizado. Conclusão: A instituição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) não deveria qualificar-se por um fim em si mesma, entretanto, é disso que tem se tratado, principalmente quando evidenciam-se lacunas explícitas no quesito ausência de intersetorialidade das ações e uma necessidade de comunicação direcionada e pulverizada em mídias acessíveis, ademais, pontuamos, incisivamente, a necessidade da educação em saúde entre os adolescentes e jovens adultos de modo a se trabalhar, desde cedo, a semeadura do autocuidado.