Campus I - Departamento de Ciências Exata e da Terra (DCET) - Salvador
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- ItemAplicação de vermicomposto para a remoção de cromo hexavalente de meios aquosos(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-12) Reis, Vanessa da Silva; Pereira., Madson de Godoi; Sauthier, Maria Celeste da Silva; Santos, Arnaud Victor dosOs meios aquosos contaminados por cromo hexavalente – Cr (VI) representam um dos maiores desafios ambientais devido ao elevado potencial tóxico e carcinogênico dessa espécie química. Este trabalho investiga o uso de vermicomposto (VC) para remover o Cr (VI) de meios aquosos, avaliando tanto os processos de adsorção quanto de redução. O estudo considerou diferentes condições experimentais: pH dos meios aquosos (1 e 2), granulometria (0,177 mm e 0,074 mm) e massa (50 mg e 100 mg) do VC e tempos de contato (5 a 240 minutos) entre ambos. A caracterização do VC por microscopia eletrônica de varredura, análise térmica, difratometria de raios X e espectroscopia de infravermelho por Transformada de Fourier, revelou porosidade, teores de matéria termicamente instável, estruturas cristalinas associadas a minerais (quartzo e caulinita) e grupos funcionais das substâncias húmicas, permitindo um melhor conhecimento dos fenômenos de adsorção do metal cromo por seus sítios ativos. Ao longo desta dissertação, as quantificações do Cr (VI) foram realizadas pelo método espectrofotométrico da 1,5-difenilcarbazida. As maiores porcentagens (> 95%) de decréscimo das concentrações de Cr (VI) foram obtidas quando o pH dos meios aquosos foi 1, a agitação mecânica com partículas de VC durou 60 minutos e a granulometria e a massa do VC foram 0,074 mm e 50 mg, respectivamente. Nestas condições experimentais, a redução do Cr (VI) prevaleceu em relação à adsorção dessa espécie química. Além disso, o tempo de contato estático com o VC foi um fator crítico, de tal forma que, após 120 minutos desse tipo de contato, as remoções de Cr (VI), por redução e adsorção, ficaram próximas de 100%, considerando 100 mg de vermicomposto. Frente ao exposto, esta dissertação contribuiu para a ampliação das possibilidades economicamente viáveis de remediação de meios aquosos contendo Cr (VI). Deve-se destacar que este trabalho não considera somente a transferência de fase do poluente Cr (VI), mas, também, sua eliminação do meio tratado, considerando a prevalência dos processos de redução.
- ItemRemoção de íons Cu (II), Ni (II) e Cr (VI) em solução aquosa utilizando fibras de sisal (AGAVE SISALANA)(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Costa, Andréa CardosoNesse trabalho foi realizado um estudo monoelementar de adsorção, utilizando fibra de sisal (Agave sisalana) como adsorvente natural de baixo custo com o intuito de remover os íons metálicos Cu (II), Ni (II) e Cr (VI) que são potencialmente tóxicos ao organismo em meios aquosos. Inicialmente, a fibra de sisal, foi devidamente higienizada e posteriormente foram utilizadas técnicas de caracterizações com o objetivo de analisar a aspectos morfológicos da fibra vegetal e algumas de suas propriedades físicas e químicas. Sendo assim, aplicou-se espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), microscopia eletrônica de varredura acoplado ao espectrometria de fluorescência de raios X por energia dispersiva, espectrômetro de fluorescência de raios X por energia dispersiva (EDX), teor de cinzas e umidade da fibra de sisal e determinação do pH do ponto de carga zero (pHpcz). Constatou-se através das caracterizações que a biomassa utilizada, apresenta composição rica em compostos orgânicos, destaca-se a celulose e a lignina e esse fato potencializa a utilização da fibra de sisal como adsorvente natural. O estudo de adsorção foi realizado em três sistemas individuais contendo soluções padrões de Cu (II), Ni (II) e Cr (VI), analisou-se os parâmetros de adsorção para cada sistema, em seguida foi feito o estudo do equilíbrio de adsorção e com base nas informações obtidas através das isotermas plotadas aplicou-se os modelos matemáticos propostos por Langmuir, Freundlich, Dubinin-Radushkevich e Temkin. Conclui-se que para cada sistema um modelo foi melhor ajustado, contudo observou-se que as constantes calculadas para o fator energia, sugerem que os processos adsortivos estejam ocorrendo por meio de força de interações mais fracas, denotando ser do tipo fisissorção. A partir da construção das isotermas de adsorção notou-se que dentre os fatores estudados o mais significativo foi o pH.