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Navegando Graduação por Palavras-chave "África"
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- ItemA (Des)Construção da mulher negra: os desafios de ser mulher nas obras meio sol amarelo, de chimamanda ngozi adichie, e ventos do apocalipse, de Paulina Chiziane(Universidade do Estado da Bahia, 2019) Lima, Cátia de Jesus; Souza, Eugênia Mateus de; Rego, Adriano Eysen; Lima, Lílian Almeida de OliveiraO objetivo central deste trabalho é (des)construir a mulher negra enquanto desafio de ser mulher, conceituando-a sob a ótica histórico-cultural e social, como também do estudo comparativo literário. A partir do tema: A (des)construção da mulher negra: os desafios de ser mulher nas obras Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie e Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane, discute-se a trajetória de mulheres africanas dentro de dois contextos históricos ocorridos em solo africano: as guerras na Nigéria (1969-1970) e em Moçambique(1977-1992), respectivamente. Foi necessário, para tão grande desafio, compreender tanto a atuação das mulheres durante a colonização como também suas lutas em prol da liberdade de seus países. Dentro da análise do que foi o processo colonial para as mulheres, destacaram-se a violência sofrida e o silenciamento de suas vozes. Nas cenas bélicas apresentadas pelas escritoras nas suas narrativas, a contextualização histórica das referidas guerras ganha contornos diferentes, posicionando a mulher na centralização dos acontecimentos; prefigurando-as como heroínas do seu povo e desmistificando a história única, a história europeizada que camufla a verdadeira identidade da mulher negra africana. Com isso, a relevância do presente trabalho parte do pressuposto de que as narrativas das escritoras africanas precisam ser inseridas ou firmadas nos programas de pós-graduação e demais áreas de pesquisas nas universidades, começando por sua inserção nas aulas sobre as Literaturas Africanas, pelo fato de essas narrativas contemplarem a atuação das mulheres nos cenários mais dramáticos da história da África. A partir de uma pesquisa metodológica voltada para a análise bibliográfica, pode-se destacar os posicionamentos dos seguintes teóricos: José Luís Cabaço (2007), Kwame Appiah (1997), Izabel Casimiro (2004), Frantz Fanon (2005), Gayatri Spivak (2010), Virginia Woolf (1928; 1984; 2015;), Inocência Mata (2007), Lúcia Helena Vianna (2003), Jacimara Santana (2009), Laura Cavalcante Padilha (2013), Thomas Bonnici (2007), Frederick Forsyth (1969) entre outros.
- ItemAs representações do Continente Africano nas histórias em quadrinhos: Uma análise historiográfica de “Tintim na África”(UNEB, 2014) Silva, Paulo Rodrigo Ferreira; Lima, Marciano de França; Boas, Antonio Vilas; Araújo, Maria Cezarela Oliveira de CarvalhoObjetiva-se nessa pesquisa debater sobre as principais representações do Continente Africano na História em Quadrinhos “Tintim na África”. Este trabalho é motivado ainda, pelo interesse de desconstruir visões estereotipadas sobre o Continente, a partir de uma visão que interpreta a cultura e os acontecimentos ligados a ela sendo moldados por construções sociais. Usaremos “Tintim na África”, e a análise de suas imagens, como um meio de discutir as questões de representações, especificamente sobre o Continente Africano. Para tanto, é necessária uma discussão que envolva a Historiografia sobre o Continente, criando assim, novas possibilidades de interpretarmos a África, e ao mesmo tempo, entendermos quais fatores, na maioria das vezes equivocados, foram crucias para a maneira que os africanos foram rotulados e interpretados no mundo. A análise do texto e das imagens de “Tintim na África” atua como um intermédio entre o conceito de representação e as problemáticas historiográficas.
- ItemMas, afinal de contas, de que África estamos falando? o continente africano entre o senso comum e a historiografia(Universidade do Estado da Bahia, 2014) Silva Filho, Osvaldo Sampaio; Araújo, Maria Cezarela Oliveira de Carvalho; Boas, Antonio Vilas; Lima, Ivaldo Marciano de FrançaEste artigo tem o objetivo de discutir o Continente africano com olhar historiográfico, devidamente, pautado em discussões teóricas que vão de encontro ao senso comum uma vez que este traz incoerências e inconsistências em discursos que fogem dos caminhos das pesquisa científica concernentes ao Oficio do historiador. Em momento algum, este trabalho foi construído com a intenção de não levar em conta opiniões não fundamentadas na pesquisa científica, mesmo porque tudo é história. O presente trabalho deseja ressignificar os estudos sobre o continente africano pela necessidade pujante de cultivar alunos, principalmente, de ensino médio, sobre a importância de se estudar África descolado de ideias impregnadas na sociedade, na qual há uma cooptação que transforma a História da África com a História do Brasil, sem distinções. A História da África está consubstanciada com a História brasileira, contudo este Continente possui suas próprias características como todos os outros continentes.