Teses e Dissertações não defendidas na UNEB
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Navegando Teses e Dissertações não defendidas na UNEB por Autor "Correia, Adilson da Silva"
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- ItemVariação acústica de f2 da vogal [i] em contexto de palatalização das consoantes oclusivas dentoalveolares em falas de dois municípios baianos(2023-02-06) Correia, Adilson da Silva; Meireles, Alexsandro Rodrigues; Santos, Gredson de; Oliveira, Demerval da Hora; Tesch, Leila Maria; Scherre, Maria Marta PereiraA investigação, nesta tese, desenvolve a análise do formante F2 da vogal [i], em contexto de palatalização das consoantes oclusivas dentoalveolares, no Português Brasileiro (PB). Por meio de metodologia experimental em Fonética Acústica e fundamentado na Teoria da Fonte-Filtro da produção da fala (FANT,1960), o estudo empreendeu coleta de fala em dois municípios baianos, visando gerar dados da vogal [i] em contexto de consoantes não palatalizadas [t, d], no município de Nova Soure, e palatalizadas [tʃ, dʒ], no município de Alagoinhas, a partir de oito sujeitos-participantes, quatro homens, dois novassourenses e dois alagoinhenses e quatro mulheres, duas novassourenses e duas alagoinhenses. Baseado no argumento de que o F2 da vogal [i], nas consoantes palatalizadas, é menor do que o F2, nas palatalizadas, o estudo demonstrou, por meio das medidas centrais e dispersivas de F2, que a massa de dados das medidas formânticas, nas consoantes palatalizadas, representa estatística e significativamente diferenças em relação às consoantes não palatalizadas. Na amostragem das mulheres, essa diferença é bem mais marcada do que na dos homens. Além disso, observamos como a curva de distribuição normal se desloca assimetricamente e como a massa dos dados se agrega em torno das medidas centrais por meio de coeficientes de assimetria. As conclusões do estudo tendem a confirmar a hipótese de que o F2 das consoantes palatalizadas é menor do que o das não palatalizadas. Esse argumento fortalece a hipótese sobre a anteroposterioridade da vogal [i] em contextos de palatalização das consoantes oclusivas dento-alveolares, corroborando o argumento de que a vogal se mostra mais anterior diante da variante não palatalizada e mais posterior diante da palatalizada.