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Navegando Pós-Graduação por Autor "Amaral,Sayonara"
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- ItemContos de fadas proscritos: dialogando com o silêncio(2019-03-28) Araújo, Michelle Cristine Garrido de; Moreno, Luciana Sacramento; Santos, Luciene Souza; Amaral,SayonaraEste trabalho, Contos Proscritos: Dialogando com o silêncio, resulta dabuscapelacompreensão à ausência/esquecimento de contos, em contraste comaabundânciade versões e atualizações de outros, a partir da leitura da compilaçãodosirmãosGrimm, da editora Cosac Naify do ano de 2012. A fim de compreender asrazõesdas proscrições de tantos contos, iniciou-se uma busca através dos contosdosirmãos Grimm, com respaldo teórico para elucidá-las. Chamou-sedecontosproscritos e foram escolhidos para o trabalho aqueles que não ganharamnovasroupagens e/ou não se fizeram conhecidos ao passar dos séculos, sendo, portanto,recolhidos e esquecidos. O objetivo deste trabalho foi compreender os motivospelosquais estes contos não foram adaptados. O percurso metodológico emqueessapesquisa foi pautada é de natureza qualitativa e descritiva, baseada empesquisabibliográfica e análise dos textos literários, especialmente dos contos proscritosdacompilação dos Irmãos Grimm. Para compor a fundamentação teórica desteestudo,foram pesquisados e analisados elementos das suas histórias paraquefossepossível seguir a trilha dos caminhos desses contos. Para compreender ohumanoatravés destes, foram estudados: Coelho (2003), na morfologia dos contos, queutiliza-se da sua função uniforme como modo para encontrar umaexplicaçãohistórica para a sua razão e similitude com Vladmir Propp (2010); oestudodahistória pelo viés do não escrito, do não óbvio, do opaco e estranho, examinandoassurpresas dos textos com Robert Darnton (2011); o caminho da literaturainfantil noBrasil e as mudanças na concepção de infância nas obras de Zilberman(2003); acompreensão sobre os clássicos por Calvino (1993); contribuições daPsicanálisenas leituras dos contos de fadas com Bruno Bettelheim (2016); por fim, estudossobre o tabu e as proibições sociais em Freud (1996) e O mal-estar nacivilização,também em Freud (1996). Foi observado que, dentre os cento e cinquenta e seis contos da compilação, apenas doze tornaram-se clássicos. Paraanalisarecompreender essa proscrição, foi criada uma categoria para os contos que foi chamada de “contos proscritos: perigos sociais”. Apesar de compreender que existem outros possíveis motivos para as proscrições, esse trazreflexõespertinentes a esse trabalho.