Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA)
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) por Autor "Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemFarmacovigilância: fatores associados ao conhecimento, atuação, dificuldades e ampliação da Farmacovigilância nas farmácias comunitárias em Salvador - Ba.(2023-03-24) Santos, Nathalia Cordeiro dos; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Souza, Marcio Costa deA farmacovigilância é definida como a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos. A ANVISA em 2005 introduziu o projeto “Farmácias Notificadoras” para assegurar a promoção da saúde da população a partir da intensificação da farmacovigilância e da monitoração dos produtos farmacêuticos adquiridos pela população nestes estabelecimentos de saúde. Objetivo: Identificar os fatores associados à atuação, dificuldades e ampliação da Farmacovigilância nas Farmácias Comunitárias em Salvador-Bahia. Materiais e Método: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo. Participaram do estudo, 60 Farmacêuticos que trabalhavam nas Farmácias Comunitárias de Salvador-Bahia, com ou sem o programa Farmácias Notificadoras. Para cada farmácia selecionada para a pesquisa, um farmacêutico recebeu o convite para participar voluntariamente, respondendo o questionário. A coleta dos dados realizada com os farmacêuticos foi realizada pelo pesquisador responsável por meio de questionário em Escala Likert (conhecimento, atitude e prática) com perguntas respondidas em três níveis. A compilação dos dados foi realizada em um banco de dados criado em Excel. Resultados: Nota-se que em conhecimento houve predominância de nível 2 para o conceito de farmacovigilância (2: 76,7%: 46), para as atividades exercidas (2: 0,86) e conceitos comuns de PRM, RAM (2: 76,7%: 46). Quanto a Atitude, é notável que para os farmacêuticos existe um desconhecimento da prática (2: 100%: 60) e dificuldade em visualizar a prática (2: 46,7%: 28). E quanto à prática não houve nenhuma notificação, seja por parte do Projeto (0: 100%: 60), seja pelo exercício legal do profissional farmacêutico (0: 100%: 60). Considerações Finais: Os dados demonstraram a necessidade de fomentar ações que proporcionem formações a respeito de farmacovigilância aos profissionais farmacêuticos em farmácias comunitárias para que os frutos desta prática continuem a favorecer o uso racional de medicamento frente ao processo de medicalização da sociedade. Além disso, estimula o exercício legal do farmacêutico.
- ItemPerfil clínico e epidemiológico de pacientes oncológicos internados para o tratamento de trombose em um hospital de Salvador, Bahia, Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2024-08-26) Oliveira, Jamile Rocha de; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Silva Junior, Geraldo Bezerra daIntrodução: O câncer, além de impactar diretamente a vida dos pacientes, aumenta significativamente o risco de complicações tromboembólicas, como a trombose venosa profunda e o tromboembolismo pulmonar. Compreender o perfil clínico e epidemiológico desses pacientes é fundamental para otimizar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, visando melhorar os resultados e a qualidade de vida. Objetivos: Descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes oncológicos hospitalizados para o tratamento de trombose associada ao câncer no período de janeiro a dezembro de 2020. Materiais e Método: Estudo observacional, descritivo e de corte transversal, retrospectivo, através do levantamento do quantitativo de pacientes oncológicos hospitalizados para o tratamento de trombose. Resultados e Discussão: Foram identificados 103 pacientes, destes 51% do sexo feminino, 54% com idade entre 60 e 79 anos, 43% com ensino médio completo e a maioria teve como motivo de admissão o tromboembolismo pulmonar (20%) e trombose venosa profunda (19%) e 31% dos pacientes permaneceram internados por até 14 dias. Em relação a localização do câncer em sua maioria eram gastrointestinais (41%), geniturinários (17%), pulmão (17%) e mama (13%) e estavam em curso de tratamento quimioterápico, com prevalência maior dos derivados de platina (22%). Dentre as comorbidades identificadas, hipertensão arterial sistêmica e diabetes foram as mais prevalentes. A indicação de anticoagulante foi em maior parte por trombose venosa profunda (35%) e em sua quase totalidade saíram de alta hospitalar com prescrição do anticoagulante oral rivaroxabana (18%). A taxa de mortalidade foi de 21%, refletindo a gravidade das tromboses e complicações associadas ao câncer. Conclusão: O perfil dos pacientes oncológicos com trombose revela a complexidade dessa condição. A compreensão das características desses pacientes é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.
- ItemPerfil de segurança no uso de inibidores de checkpoints imunológicos por pacientes com câncer e doenças autoimunes pré - existentes, em unidades especializadas de oncologia, na Bahia -Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2023-10-18) Freitas, Julia de Almeida Santos; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Silva Neto, Marinho Marques da; Lima, Cleverton Kleiton Freitas deIntrodução: O tratamento do câncer (CA) quando associado a doenças autoimunes (DAI) vem sendo objeto de investigação da imunoterapia, em especial com o uso dos inibidores de checkpoint imunológico (ICI). Estes são fármacos inovadores, menos tóxicos e seguros que vêm alcançando resultados satisfatórios, aumentando a sobrevida global dos pacientes. Porém, estudos clínicos têm restringido a avaliação do seu uso em populações especiais como os pacientes com DAI, deixando uma lacuna a respeito da segurança de uso da imunoterapia nesse perfil de pacientes. Objetivo: Discutir sobre a segurança no uso de ICI em pacientes com CA e DAI, em unidades especializadas de oncologia, em cidades da Bahia -Brasil. Materiais e Métodos: Estudo de coorte restropectivo, de abordagem quantitativa, a respeito de eventos adversos imunorrelacionados (EAir) aos ICI em pacientes com CA e DAI, com pesquisa em análise de prontuários . Os dados foram compilados no Microsoft Excel (2019) e analisados no software estatístico Stata®, versão 13.0. Resultados e discussão: estudo composto por 53 pacientes de sete diferentes cidades da Bahia, sendo 14 com CA e DAI, e 39 com CA. Dados sociodemográficos mostraram predomínio de homens, na faixa etária entre 30 e 95 anos, com CA de melanoma, pulmão e DAI a ssociada a Tireoidite de Hashimoto como predominante. Os medicamentos mais utilizados foram Pembrolizumabe e Nivolumabe (classe anti-PD-1). Os pacientes do estudo em geral que receberam a classe de medicamento anti-PD-L1 , obtiveram menor número de reações em relação ao todo, porém aqueles que apresentaram EAir com maior frequência e gravidade foram pacientes com DAI, em reações G1 (57%) e (43%) em G3/G4, quando comparados aos com ausência de DAI (20%) em reações G1 e (0%) em G3/G4. O sistema gastrointestinal apresentou maior numero de reações nos dois grupos, porém em pacientes com DAI reações mais graves aconteceram (0% vs 60%, respectivamente).Observou-se também que pacientes que possuíam além do câncer a condição de DAI apresentaram maiores taxas em comparação ao paciente sem DAI respectivamente de descontinuação (50% vs 18%, respectivamente) e interrupção (85% vs 20%, respectivamente) do tratamento por motivos de reação adversa. Conclusão: Este trabalho investigou EAir associados ao uso de ICI por pacientes com CA e DAI, através da análise estatística dos dados extraídos de prontuários eletrônicos. Observou-se que o número de EAir aumentou em pacientes usando inibidores de ICI no grupo com CA e DAI prévia, levando a sugerir que a presença de DAI, junto aos pacientes com CA, predispõe a um fator de risco gravidade de EAir. Portanto, a adoção de estratégias terapêuticas mais adequadas são essenciais para melhores resultados terapêuticos. Palavras-chaves: Câncer; doença autoimune; imunoterapia; inibidores de checkpoint imunológico; efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos.
- ItemUtilização de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos:estudo transversal em hospitais especializados em Salvador- Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-28) Borges, Emily Maria Torres de Magalhães; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Silva Júnior, Geraldo Bezerra daIntrodução: A apresentação clínica da trombose associada ao câncer inclui trombose venosa profunda, embolia pulmonar, coagulação intravascular disseminada (CIVD) e trombose arterial. O manejo da trombose associada ao câncer (CAT) é semelhante ao tratamento de pacientes não oncológicos, preferencialmente com a heparina subcutânea de baixo peso molecular (HBPM). No entanto, anticoagulantes de ação direta têm sido inseridos na prática médica, devido à dificuldade de acompanhamento e monitorização dos pacientes ambulatoriais em uso de antagonistas de vitamina K. Objetivo: Caracterizar o uso de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos atendidos no ambulatório de dois hospitais especializados em oncologia. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido mediante análise de prontuários de pacientes oncológicos com idade igual ou superior a 18 anos e que utilizaram anticoagulantes orais, no período de 2020 a dezembro de 2021, em dois hospitais especializados de Salvador-Ba. Resultados e Discursão: Dos 71 pacientes identificados 54 (71,87%) justificam o uso de anticoagulantes pelo diagnóstico de trombose venosa periférica, 11 (15,5%) tromboembolismo pulmonar, 4 (5, 6%) por alteração cardiológica e 2 (2,8%) desenvolveram tromboembolismo pulmonar e periférico. Verificou- se que 47 (66,2%) estavam em uso de rivaroxabana, 22 (31,0%) em uso de varfarina, 1 (1,4%) em uso de endoxabana e 1 (1,4%) em uso de apixabana em dose de tratamento. Quanto ao tipo de câncer 28,2 % apresentaram câncer de mama, 16,9 % apresentaram câncer ginecológico, 12,7% apresentaram câncer no estômago, 8,5% apresentaram linfoma, 7,1% leucemias.Não foram encontradas reações adversas nesses pacientes. Conclusão: O diagnostico oncológico traz um risco aumentado de complicações tromboembólicas, devido ao tipo de tratamento, características dos pacientes e tipo de câncer desenvolvido.