Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Ciências Farmacêuticas (PPGFARMA) por Autor "Almada Fernando de Mello"
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- ItemQualidade de vida de acordo com o tratamento medicamentoso de pacientes com doenças inflamatórias intestinais em um centro de referência(2022-12-21) Barbosa, Camila Medrado Pereira; Silva, Genoile Oliveira Santana; Almada Fernando de Mello; Sassaki, Ligia YukieAs doenças inflamatórias intestinais (DII) compõe um grupo de doenças crônicas e idiopáticas que cursam com períodos de remissão e recidiva, das quais se destacam a doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). Podem afetar o âmbito biológico, social, emocional e psíquico do paciente, ocasionando diminuição global do seu bem estar. Diversos estudos têm demonstrado interesse pelo tema, uma vez que informações sobre qualidade de vida podem ser utilizadas para avaliar a eficácia e impacto dos tratamentos propostos. Objetivos: avaliar a qualidade de vida de acordo com o tratamento farmacológico de pacientes com doenças inflamatórias intestinais. Materiais e Métodos: Estudo transversal baseado na revisão de prontuários e aplicação do questionário SF-36 aos pacientes com DII acompanhados em um centro de referência em Salvador, Bahia, Brasil, no período de junho de 2018 a julho de 2019. Para elaboração do banco de dados e análise descritiva foi utilizado o software SPSS versão 21.0 for Windows. Resultados e Discussões: Foram avaliados 226 pacientes sendo 150 (66,4%) de RCU e 76 (33,6%) de DC. A média de idade foi de 41 ±13 anos para DC e 47 ±14 anos para RCU. Em ambas as doenças, sexo feminino foi o mais frequente (64% RCU e 56,6% DC). A maioria dos pacientes se autodeclararam pardos (54,7% RCU e 55,3% DC), eram provenientes da zona urbana (80,7% RCU e 82,9% DC) e tinham baixa renda familiar (68,7% RCU/ 69,7% DC), ganhando até 2 salários mínimos. Foram observados escores acima de 50 (escala 0-100) em todos os domínios do SF 36, sem diferença estatística entre os subgrupos de doença. Baixa qualidade de vida (escore<50) nos aspectos emocionais foi observado em mulheres com DC e em pacientes com doença estenosante e/ou penetrante. Todos os pacientes com RCU em uso de aminossalicilatos e todos com DC usuários de imunossupressores e imunobiológicos obtiveram escores de qualidade de vida acima de 50, em todos domínios do SF-36. Nos usuários de corticoides, pontuação de qualidade de vida menor do que 50 foi descrita no domínio dor com p=0,049. Conclusões: Boa qualidade de vida foi observado em todos os domínios do questionário SF-36, sem diferença entre DC e RCU. Variáveis como sexo, comportamento da doença e classe medicamentosa mostraram influência na qualidade de vida dos pacientes com DII