Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCHT18
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCHT18 por Autor "Pereira, Diego Ramon Souza"
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- ItemA (não) variação linguística no livro didático de língua portuguesa(Universidade do Estado da Bahia, ) Gomes, Mônica Silva; Barreto, Andréia Cristina Freitas; Sobral, Lícia da Silva; Pereira, Diego Ramon SouzaNão é de se estranhar que o preconceito linguístico vem sendo abordado no cotidiano escolar de maneira genérica. Alguns estudos têm mostrado que diversos livros didáticos têm apresentado o conteúdo, entretanto, muitos professores têm deixado de abordar a variação linguística, pois não sentem segurança para contextualizar/problematizar o tema na sala de aula. Diante dessa problemática, esta pesquisa visa compreender como as variações linguísticas vêm sendo apresentadas para os alunos no livro didático e como o mesmo contribui para a assimilação do conceito de variação linguística. Desse modo, optamos por analisar o livro “Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem” do 6º ano do Ensino Fundamental II, do ano de 2018, de autoria de Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi. Para embasar a pesquisa utilizamos os escritos de: Marcos Bagno, Stella Maris Bortoni-Ricardo, Virgínia Rosa Mattos Silva, Maria Cecilia Mollica, Irandé Antunes, Carlos Alberto Faraco, dentre outros. Os resultados mostraram que o preconceito linguístico vem sendo abordado no cotidiano escolar, mas ainda não se tornou um componente que explore a história da língua portuguesa brasileira, para explicar a variedade da nossa língua. Foi observado que, conforme o material didático pesquisado, as abordagens utilizadas não são satisfatórias, pois, comparando o crescimento do preconceito linguístico, o espaço delimitado à sua desconstrução é deveras insuficiente. Ainda é possível considerar que o livro deixa a cargo do professor como irá problematizar o conteúdo em sala, mas este pode simplesmente ignorar a reflexão proposta.
- ItemAs figurações femininas e suas imbricações no exercício da maternidade em "o corpo interminável".(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-08) Sá, Quézia Figueiredo de; Pereira, Diego Ramon Souza; Oliveira, Júlia de Mello Silva; Barreto, Andréia Cristina FreitasA presente pesquisa tem como objeto de estudo a obra “O corpo interminável” de Cláudia Lage, na qual analiso a figuração do feminino e da maternidade na ditadura militar, refletindo, principalmente, o passado pelo presente. Nessa perspectiva, utilizo de contribuições de autores como: Motta (2014), Correa (2019), Colling (2015), Figueiredo (2017), entre outros. O apagamento e o silenciamento das mulheres já, por si, um problema que atravessa os tempos não apenas da sociedade brasileira. Quando o assunto é o corpo feminino, também. Em se tratando de um contexto da ditadura militar, tudo isso é evidenciado das maneiras mais cruéis possíveis, seja na denegação de papéis ativos às mulheres, seja na mutilação dos seus corpos e de sua feminilidade como forma de puni-las por ousarem serem ativas e ocuparem espaços efetivamente masculinos. Assim, o corpo interminável também fala de um Brasil contemporâneo e de como o desconhecimento histórico pode levar um país a cometer os mesmos erros do passado, principalmente em se tratando das questões atinentes às mulheres e seus corpos. Daí se considerar a importância do espaço que vem ganhando a escrita feminina que tematiza a ditadura hoje: porque ela põe em perspectiva a existência feminina sob o regime, mas também a existência feminina através do tempo na sociedade brasileira; diz muito sobre o passado, mas também sobre o presente. Pretende-se, portanto, uma reflexão sobre o lugar que o sujeito mulher ocupa durante a ditadura militar brasileira, debruçando-nos sobre a problemática da maternidade, pensando como o passado se desdobra no presente ou como o presente desdobra o passado.
- ItemO ensino de língua portuguesa em turmas multisseriadas do campo: lutar, resistir e superar(Universidade do Estado da Bahia, 2023 - 12-11) Porto, Emile de Oliveira; Barreto, Andréia Cristina Freitas; Pereira, Diego Ramon Souza; Santos, Verbênia AlmeidaEsse artigo tem como objetivo identificar as estratégias didáticas que são utilizadas nas aulas de Língua Portuguesa, por professores que atuam em turmas multisseriadas nas escolas do campo. Para isso, optamos por analisar os planos de aulas da disciplina de Língua Portuguesa da Escola Municipal Eric Heagler, atualmente localizada na Fazenda Senhor do Bonfim, estrada vicinal, no município de Itapebi, Bahia. Assim, o estudo sobre o tema será feito por meio da metodologia de pesquisa qualitativa e análise de conteúdos, sob a teoria desenvolvida por Bardin (2011). Nesse sentido, a pesquisa fundamenta-se, a partir das discussões dos autores que defendem o movimento “Por uma Educação do Campo”, como: Caldart (2002), Arroyo (2004), Hage (2011), Arroyo e Caldart (2011), Caldart (2012), entre outros. Por fim, os resultados desta pesquisa apontaram que, é necessária formação continuada, material didático adequado, boa infraestrutura, elementos essenciais para potencializar uma prática docente que, garanta essas necessidades e atenda as especificidades do sujeito do campo.
- ItemUma escrita da vida: reflexões a partir de "olhos dágua" de Conceição Evaristo(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-08) Sacramento, Débora Cardoso; Barreto, Andréia Cristina Freitas; Pereira, Diego Ramon Souza; Sobral, Lícia da SilvaA literatura, possui suas raízes na experiência de cada indivíduo, e no conto ‘Olhos D´água’, a autora Conceição Evaristo utiliza fragmentos da sua realidade para compor o texto, usando o conceito de “Escrevivência”. Desse modo, este estudo objetiva-se analisar os fragmentos vivenciais de uma mulher e professora em formação (Essa que vos fala) a partir do conto “Olhos d’água” de Conceição Evaristo. Sendo assim, nos debruçamos nessa obra, para realizar uma série de discussões acerca das mazelas sociais. Após analisar os fragmentos vivenciais no conto Olhos D’água, é possível ter uma perspectiva dos conflitos sociais e históricos, sendo uma representação do grito dos negros que foram e são silenciados, representando a realidade da população brasileira, que é em sua maioria negra.