Pós-Graduação

URI Permanente desta comunidade

https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/1330

Navegar

Navegando Pós-Graduação por Orientador "Leal, Maria das Graças de Andrade"

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Livre, autônoma e forte: a Associação profissional de trabalhadoras domésticas do Estado da Bahia em luta por direitos trabalhistas (1976-1989)
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-06-05) Quinto, Deyse Vieira; Leal, Maria das Graças de Andrade; Castro, Mary Garcia; Barbosa, Andréa da Rocha Rodrigues Pereira
    A Associação Profissional de Trabalhadoras Domésticas da Bahia é parte de um movimento potente que se manifestou, principalmente a partir da década de 1960, como uma luta político-institucional de uma categoria de trabalhadoras insatisfeitas com a ausência de direitos trabalhistas diante do não reconhecimento da profissão, caracterizada pelo sexismo e racismo institucional e pelas marcas da escravidão. O foco de análise dessa dissertação foi a organização política das trabalhadoras domésticas do Brasil, através das experiências do grupo baiano. Investigou-se a partir de quais estratégias, formas de resistência e articulações as associações de trabalhadoras domésticas conquistaram direitos trabalhistas na Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988. Constatou-se que a participação na Constituinte foi possível porque as domésticas conseguiram organizar-se nacionalmente; traçar um projeto de país e uma concepção de cidadania; relacionar-se com diversos grupos sociais mantendo sua autonomia; ademais, construir uma identidade e memória coletiva; produzir uma leitura histórico crítica da realidade brasileira; conceituar o trabalho doméstico no capitalismo; atuar a partir de uma perspectiva pedagógica; e, principalmente, enfrentar o poder e privilégios daqueles que as subordinavam, os patrões. Alcançaram tanto a partir da construção, ao largo do processo nacionalização, de entendimentos que considerassem raça, gênero e classe como primordiais. Este momento tratou-se, portanto, do fazer-se enquanto classe das trabalhadoras domésticas do Brasil.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Livre, autônoma e forte: a associação profissional de trabalhadoras domésticas do estado da Bahia em luta por direitos trabalhistas (1976-1989).
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-06-05) Quinto, Deyse Vieira; Leal, Maria das Graças de Andrade; Castro , Mary Garcia; Barbosa, Andréa da Rocha Rodrigues Pereira
    A Associação Profissional de Trabalhadoras Domésticas da Bahia é parte de um movimento potente que se manifestou, principalmente a partir da década de 1960, como uma luta político-institucional de uma categoria de trabalhadoras insatisfeitas com a ausência de direitos trabalhistas diante do não reconhecimento da profissão, caracterizada pelo sexismo e racismo institucional e pelas marcas da escravidão. O foco de análise dessa dissertação foi a organização política das trabalhadoras domésticas do Brasil, através das experiências do grupo baiano. Investigou-se a partir de quais estratégias, formas de resistência e articulações as associações de trabalhadoras domésticas conquistaram direitos trabalhistas na Assembleia Nacional Constituinte de 1987/1988. Constatou-se que a participação na Constituinte foi possível porque as domésticas conseguiram organizar-se nacionalmente; traçar um projeto de país e uma concepção de cidadania; relacionar-se com diversos grupos sociais mantendo sua autonomia; ademais, construir uma identidade e memória coletiva; produzir uma leitura histórico crítica da realidade brasileira; conceituar o trabalho doméstico no capitalismo; atuar a partir de uma perspectiva pedagógica; e, principalmente, enfrentar o poder e privilégios daqueles que as subordinavam, os patrões. Alcançaram tanto a partir da construção, ao largo do processo nacionalização, de entendimentos que considerassem raça, gênero e classe como primordiais. Este momento tratou-se, portanto, do fazer-se enquanto classe das trabalhadoras domésticas do Brasil
  • Imagem de Miniatura
    Item
    No ritmo da farinhada: Memória e trabalho de mulheres em casa de farinha na Comunidade Riacho da Lama - Bahia (1970- 2018)
    (Universidade do Estado da Bahia, 2019-07-26) Santos, Aderlaine Nogueira dos; Leal, Maria das Graças de Andrade; Santos, Cristiane Batista da Silva; Souza, Edinelia Maria Oliveira
    Esta pesquisa consiste em compreender a atuação de mulheres trabalhadoras em casas de farinha, na comunidade Riacho da Lama, no período entre 1970 a 2018. Considera-se, nesta pesquisa, as práticas no processo de produção da farinha de mandioca, o papel das mulheres nesse processo e o contexto socioeconômico que envolve o trabalho. No período analisado, ocorreram as reformas e construções da BR 101, que mudaram os rumos das lideranças das trabalhadoras e trabalhadores rurais da comunidade Riacho da Lama, e até 2018, muitas práticas do trabalho com a farinha eram exercidas pelas mulheres. Objetiva-se, ainda, entender o processo de formação do Riacho da Lama, espaço no qual as mulheres estão inseridas. Para tanto, parte-se de informações referentes à Maçu, por meio de História Oral. A partir do cruzamento de fontes escritas, fotografias e memórias relatadas, delinearam-se as análises sobre a constituição da comunidade, as experiências cotidianas de trabalho das mulheres, suas relações com a produção de farinha e suas construções familiares e de compadrio.