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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Filho, Raphael Rodrigues Vieira"
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- ItemNegócios entre senhores: o comércio de escravos em Feira de Sant'anna (1850-1888)(Universidade do Estado da Bahia, 2011-11-12) Hora, Ana Paula Cruz Carvalho da; Filho, Raphael Rodrigues Vieira; Amaral, Sharyse Piroupo do; Miranda, Carmélia AparecidaA partir de 1850, com o fim do tráfico de escravos africanos para o Brasil, a principal fonte de cativos para as regiões mais prósperas, principalmente Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, foi o Nordeste. Nesse contexto, a Bahia foi uma das grandes fornecedoras de mão de obra cativa, e Feira de Santana teve uma acentuada participação nessa nova realidade, uma vez que compradores se associavam a comerciantes e agropecuaristas locais com a finalidade de comprar e vender escravos para fora da província. O objetivo desse trabalho é investigar o comércio de escravos que se estabeleceu em Feira de Santana entre 1850 a 1888, bem como a participação de grandes e pequenos agropecuaristas e comerciantes da cidade nesse negócio e as formas que encontraram para obter lucros com esse tipo de comércio. Com isso, além de discutir algumas das experiências das pessoas escravas nesta região, buscamos demonstrar a importância da mão de obra cativa para a economia da Feira de Santana Oitocentista, contrapondo a tese de Rollie E. Poppino de que o escravo representou um papel pouco importante na economia do município. Discutiremos, também, as leis e regulamentos tributários que incidiram sobre o comércio de cativos na Bahia, considerando divergências políticas e as motivações que havia por trás dessas leis. Além disso, analisaremos como parte da sociedade se posicionava diante dessa realidade e como o interior da Bahia se inseriu nesse contexto. Para tanto utilizamos como fonte escrituras de compra e venda, cartas de alforria, procurações, jornais, relatórios de autoridades, Anaes da Assembleia Legislativa da Bahia, Atas da Câmara Municipal de Feira de Santana, processo crime e a “Legislação da Província da Bahia sobre o negro”.