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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da"
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- ItemCentro de referência de educação inclusiva no sertão produtivo baiano: interlocução da equipe multiprofissional com as famílias(Universidade do Estado Da Bahia, 2020-12-07) Fernandes, Valéria Antunes Dias; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Catarino, Elisângela Maura; Soares, Marcia Torres NeriEsta pesquisa intitulada “Centro de Referência de Educação Inclusiva no Sertão Produtivo Baiano: interlocução da equipe multiprofissional com as famílias” tem como cenário a região Sudoeste do Estado da Bahia, especificamente no município de Guanambi-BA. Nesse lugar, surgiu a necessidade de pensar a educação inclusiva, sendo criado o Centro de Referência de Educação Inclusiva Operacional (CREIO) no Sertão Produtivo Baiano, contando com a participação de uma equipe multiprofissional, que trabalha para o desenvolvimento de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais. Educação e Saúde são áreas indissociáveis no atendimento, porque afetam a aprendizagem e o desenvolvimento global desses alunos. Na compreensão de que crianças com necessidades especiais dependem, fundamentalmente, da estimulação precoce, é importante que o poder público garanta um local de atendimento e uma equipe multiprofissional especializada. Diante disso, a pesquisa (AUTORIZAÇÃO CEP Nº 3.768.391) teve como objeto de estudo, as interlocuções da equipe multiprofissional do Centro de Referência da Educação Inclusiva, da Cidade de Guanambi/Bahia, com as famílias dos alunos atendidos, a partir da seguinte questão norteadora: como se dá a interlocução da equipe multiprofissional do Centro de Referência de Educação Inclusiva, com as famílias dos alunos atendidos? O objetivo geral se deu em analisar como acontece a interlocução da equipe multiprofissional do Centro de Referência da Educação Inclusiva, no Sertão Produtivo Baiano. Assim, o estudo foi realizado com famílias participantes que tinham dois ou mais filhos atendidos pelo programa, a partir de 2018. Foi levado em consideração o número de faltas, excluindo aqueles que possuíam mais de cinco faltas. A equipe multiprofissional também foi um grupo participante da pesquisa, com um total de quatro profissionais: psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social e pedagogo, e duas mães representantes das famílias. Foi realizada uma pesquisa de intervenção (PEREIRA, 2019), com abordagem qualitativa, bibliográfica, documental e de campo empírico. O trabalho configura-se como de natureza exploratória, considerando as especificidades que circundam o desenvolvimento da pesquisa no mestrado profissional. Foram utilizados instrumentos como entrevistas semiestruturadas. Também, como análise de conteúdo, foi utilizado Bardin (1977). Diante das análises, obtivemos os seguintes resultados: foram perceptíveis as dificuldades de interação entre família e a equipe multiprofissional, algo bem enfatizado pelos profissionais nas entrevistas. Também, a necessidade de ações que possibilitem a interlocução ente as famílias e a equipe. Por essa razão, o produto dessa pesquisa foi a construção de um caderno informativo para as famílias, em formato impresso, digital e audiovisual, publicado anualmente, com o objetivo de informar/integrar o meio familiar nas ações do CREIO, possibilitando uma interação social e melhores resultados, diante do atendimento de alunos com necessidades educacionais especializadas.
- ItemInvisibilidade da violência contra mulheres na bacia do Paramirim e Território do Sisal Baiano: as intervenções educativas, sociais e de saúde(Universidade do Estado Da Bahia, 2021-11-19) Messias, Joice Mara Amorim; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Prado, Ivanete Fernandes do; Arbúes, Margareth PereiraA violência contra mulheres é um grave problema social e de saúde pública que vem cada vez mais sendo neutralizado e silenciado devido estar arraigado na sociedade patriarcal e machista em que, historicamente, as mulheres eram propriedade dos homens. Nesse sentido, essa pesquisa objetivou analisar e propor intervenções educativas, sociais e da saúde para combater a invisibilidade da violência contra mulheres na perspectiva das enfermeiras que atuam na Estratégia de Saúde da Família na Bacia do Paramirim e Território do Sisal Baiano, assim, buscou responder a seguinte questão de pesquisa: Como se dá e quais são as proposições de intervenções no que diz respeito à combater a invisibilidade da violência contra mulheres, na perspectiva das enfermeiras que atuam na Estratégia de Saúde da Família na Bacia do Paramirim e Território do Sisal Baiano? O estudo foi realizado com cinco (05) enfermeiras dos municípios Baianos Serrinha e Macaúbas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo e exploratório. As informações complementares foram coletadas a partir de dados públicos. Para o embasamento científico, foi realizada também pesquisa bibliográfica no repositório da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), teses e dissertações, base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, artigos originais publicados em texto completo, livros e demais publicações técnicas do Ministério da Saúde e a Lei Maria da Penha. O processamento e análise do material coletado foram contemplados por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Após a coleta dos dados, foi realizada roda de conversa virtual com as enfermeiras sobre Violência contra mulheres e importância da notificação compulsória dos casos de violência interpessoal. O produto final da intervenção se constitui na 1ª edição do Boletim Informativo, intitulado “Alerta, Mulher!”, confeccionado em formato digital e impresso, sobre violência contra mulheres, abordagem, prevenção e publicação de informações diversas e necessárias para o enfrentamento da violência contra mulheres. Os cuidados éticos e legais dispostos nas Resoluções n.º 466/12 e 510/16 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa foram respeitados em todas as fases da pesquisa. A metodologia proposta sofreu adequação, passando a limitar a abordagem de coleta de dados aos meios remotos de mediação virtual em conformidade com a Resolução Nº 1.423/2020 da Universidade do Estado da Bahia e Conselho Universitário em função do estado de calamidade pública decorrente da Pandemia COVID-19, respeitando os princípios da Organização Mundial de Saúde.Essa pesquisa teve apoio e financiamento pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).
- ItemLiderança de mulheres no espaço religioso: interlocução da organização Mensageiras do Rei no território do sertão produtivo baiano(Universidade do Estado Da Bahia, 2022-10-07) Azevedo, Rafaela de Carvalho; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Silva, Josias Benevides da; Amorim, Ivonete Barreto de; Silva, Marinilson Barbosa daTodos os seres humanos passam pelo processo educacional, pois desde o nascimento são instruídos pelo ambiente familiar, escolas e igrejas. A educação está em todos os ambientes, ocorrendo pela troca de conhecimento, experiências de vida e diversos saberes. Pensando nisso, diversos espaços de educação não formal surgem, atendendo diferentes grupos sociais. Um desses espaços é o ambiente religioso, que, ao longo do tempo, vem desenvolvendo ações de formação de crianças, jovens, homens e mulheres. O cristianismo, ao longo dos anos, vem desenvolvendo diversos trabalhos em espaços de educação não formal, realizando uma função social a ser analisada. Assim, surgiu a seguinte questão de pesquisa: Como ocorre a liderança de mulheres na organização Mensageiras do Rei no espaço religioso da Igreja Batista no Sertão Produtivo Baiano e qual a interlocução por ela desempenhada? Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo analisar a liderança de mulheres na organização Mensageiras do Rei no espaço religioso da Igreja Batista no Sertão Produtivo Baiano e propor interlocução capaz de produzir uma plataforma educacional. Diante disso, teve como objeto de estudo as mulheres líderes da organização Mensageiras do Rei. Para chegar ao objetivo proposto, foram utilizadas revisão de literatura, pesquisa documental, pesquisa de intervenção e o método História de Vida para a coleta do campo empírico. Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, com abordagem qualitativa. Foi uma ação direta com quatro mulheres líderes da organização Mensageiras do Rei, pertencentes à Associação Batista Serra Vale (ASSBASEV), membros das igrejas Batistas do Sertão Produtivo Baiano. Tendo as narrativas como referência, foi possível concluir que existe um movimento de liderança organizacional pautado no conhecimento teológico e social. Como produto final, foi produzida de forma coletiva uma plataforma educacional on line com materiais formativos para auxiliar as líderes no trabalho pedagógico (https://mrassbasev.blogspot.com/). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sob parecer favorável CAAE nº 48878921.3.0000.0057, incentivado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).
- ItemMulheres empreendedoras sociais numa feira livre do recôncavo baiano: uma proposta interventiva(Universidade do Estado Da Bahia, 2021-12-20) Coelho, Mariana Amado Alvarez; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Carneiro, Everton Nery; Silva, Rosemary Francisca NevesO objeto desse estudo abordou o empreendedorismo social feminino numa feira livre do Recôncavo baiano. Tivemos como questão de pesquisa: quais as propositivas de intervenção, diante da realidade de mulheres feirantes no ramo de trabalho de hortifruti de uma feira livre no Recôncavo Baiano, para desenvolver o empreendedorismo social? Como objetivo geral: analisar e intervir nas propositivas advindas da realidade de mulheres empreendedoras sociais, que atuam no ramo de hortifruti de uma feira livre no referido território. E objetivos específicos: apresentar o Recôncavo Baiano, no seu contexto socioeconômico, cultural e especificidades da feira livre; identificar o empreendedorismo social na perspectiva da identidade de gênero feminino e a realidade de mulheres empreendedoras no ramo de trabalho de hortifruti da feira de Santo Antônio de Jesus (SAJ-BA); construir uma propositiva de intervenção por meio de um Boletim Informativo Digital, após a percepção da realidade das referidas mulheres. Na fundamentação teórica, tivemos os conceitos de gênero, raça, cultura, território e feira com aporte nos principais autores: Chodorow (1990), Scott (1996), Freyre (2006), Holanda (1994), Soares e Gomes (2002), Laraia (1997), Santos, M. (1998), Mascarenhas e Dolzani (2008) e Mott (1976). As categorias globalização, trabalho e empreendedorismo social, em: Castel (1998), Dornelas (2021), Melo Neto e Fróes (2002), Weber (1947) e Santos, B. (2009). Realizamos uma abordagem qualitativa, de cunho exploratório e descritivo, pesquisa bibliográfica e documental, apresentada em formato capitular. Na investigação de campo fizemos uso da pesquisa de intervenção baseada em Pereira (2019), com entrevistas e roda de conversa remotas devido a pandemia da COVID-19, tendo como participantes cinco mulheres feirantes do hortifrúti de SAJ/BA. Para coleta e análise de dados, utilizamos a metodologia da história de vida em Haguette (1997) e discurso do sujeito coletivo por Lefèvre e Lefèvre (2005). Encontramos achados, como: o trabalho precoce da mulher feirante, enfrentamentos do gênero feminino para o empreendedorismo social e o trabalho na feira como um legado cultural; além de: insatisfações das pesquisadas com organização, limpeza, e estrutura física da feira livre de Santo Antônio de Jesus-BA. O Boletim Verde, informativo digital, o produto final, objetivou dar visibilidade a mulher feirante e trazer sugestões dialogadas sobre empreendedorismo feminino, será publicizado em versão digital (PDF) no portal da prefeitura de SAJ/BA. O estudo foi aprovado mediante parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob nº 4.391.577/UNEB. Algumas (in)conclusões: a constatação de que mulheres feirantes são empreendedoras exercendo duplo labor, possuem empoderamento nas suas narrativas, e exercem o empreendedorismo social feminino como uma prática na feira livre de Santo Antônio de Jesus-Ba. Apontamos contribuições sociais: a visibilidade das histórias de mulheres feirantes por meio de um diálogo profícuo com reflexões sobre gênero, e, a intervenção social via produto apresentado, após conhecer o contexto de trabalho das referidas mulheres. Como desdobramentos: ações para educação empreendedora, publicações de mais edições do Boletim Verde e disponibilização da pesquisa para consultas no Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES) e no Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde (GEPERCS), numa perspectiva interdisciplinar.
- ItemOrganização comunitária feminina em um curtume da região sisaleira: proposições educativas, socioambientais e culturais(Universidade do Estado Da Bahia, 2021-10-15) Alencar, Carla Giselle Pereira Mascarenhas de; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Amorim, Ivonete Barreto de; Aguiar, Itamar Pereira deA região sisaleira faz parte dos 27 territórios do Estado da Bahia e em sua área encontram-se instaladas comunidades diversas sobrevivendo a partir de diferentes culturas. Na cidade de Tucano encontra-se instalada uma associação comunitária vinculada a um curtume. Por conta de questões ambientais, o curtume foi autuado em 2016 pelo Ministério Público do Estado da Bahia e a ameaça de fechamento colocou a cultura do couro em situação de risco. As mulheres pertencentes a essa associação comunitária, objeto de estudo desta pesquisa, possuem iniciativas que permitem a interação e o respeito à natureza como forma de preservar a sua cultura, atitudes essas associadas ao gênero feminino ao longo da história. Mesmo assim, encontram dificuldades para superar os problemas socioambientais e, consequentemente, transmitir a sua cultura. A presente dissertação trouxe como questão de pesquisa: como (in)formar as mulheres vinculadas uma associação comunitária de um curtume da região do sisal sobre o processo de preservação e transmissão da cultural local dentro de um contexto educativo e socioambiental? O objetivo geral do estudo foi constituir e avaliar um processo de (in)formação sobre as contribuições educativas e socioambientais com e para as mulheres pertencentes a uma organização comunitária constituída a partir de um curtume da região sisaleira no processo de preservação e manutenção da cultura local. Para isso, foi utilizada a abordagem qualitativa através da pesquisa bibliográfica e documental. No campo empírico, aplicou-se a entrevista narrativa através da história de vida junto às cinco colaboradoras pertencentes a uma associação comunitária criada a partir de um curtume da região do sisal após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa, parecer de número 4.428.014 e CAAE nº 39796720.6.0000.0057. A análise dos dados foi feita através do Discurso do Sujeito Coletivo, ancorado em Lefèvre e Lefèvre, (2005). As mulheres provenientes das comunidades surgem como facilitadoras no resgaste de vínculos, à medida que unem a sua cultura com os conhecimentos adquiridos no espaço escolar levando para práticas concretas que podem fazer a diferença neste processo de formação voltada às questões socioambientais e culturais. Os resultados da pesquisa evidenciaram que o produto construído a partir das oficinas formativas possibilitou uma educação voltada para a melhoria das relações com o meio ambiente, estimulando o desenvolvimento sustentável e possibilitando mudanças de atitudes sistematicamente. A relevância deste estudo está na formação de mulheres sobre a importância de se preservar sua cultura a partir de práticas educativas e socioambientais, constituindo saberes que serão transmitidos aos descendentes.
- ItemPercursos das mulheres cotistas transexuais na pós-graduação stricto sensu da UNEB: uma sistematização dialógica no âmbito educativo social(Universidade do Estado Da Bahia, 2022-10-07) Freitas, Paula Valentine Soares de; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Vitorino, César Costa; Quinteiro, José Reinaldo de AraújoÉ visível na sociedade brasileira as gritantes violências que as mulheres transexuais sofrem tanto no seu percurso de vida quanto no âmbito da sua formação acadêmica. A política nacional de cotas para transexuais foi instituída no ano 2018 por diversas universidades brasileiras, o que reverberou na sua implementação na UNEB por meio da RESOLUÇÃO Nº 1.339/2018/UNEB. Dessa forma, o presente estudo teve como questão de pesquisa: como se dá o percurso das mulheres cotistas transexuais nos últimos quatro anos (2018-2022) nos PPGSS da UNEB e como essas mulheres vivenciam e sistematizam ações dialógicas a partir dos documentos institucionais? Tendo como objetivo analisar o percurso das mulheres cotistas transexuais nos últimos quatro anos na Pós-Graduação Stricto-Sensu da UNEB e elaborar coletivamente um perfil na plataforma digital Instagram que expresse a partir das vivências e dos documentos institucionais as sistematizações dialógicas no âmbito educativo e social. Para isso, inicialmente é apresentada a UNEB e seus embasamentos legais concernentes a política de cotas para pessoas transexuais, na sequência, houve uma contextualização do percurso acadêmico das mulheres transexuais nos últimos quatros anos. A participante da pesquisa é uma estudante cotista transexual em um PPGSS da UNEB e o cenário o Programa de Pós Graduação Stricto-Sensu em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) do Departamento de Educação – UNEB/Salvador – Campus I. No que se trata da metodologia da pesquisa, utilizou-se as Narrativas de vida, como propõem Haguette (1997) e Josso (2006) a partir de entrevistas orais. E para análise de dados, optou se pela autobiografia proposta por Souza (2014) e Ferrarotti (2010), uma vez que a participante pertence a um grupo social específico. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética da UNEB, sob o parecer nº 5.080.636, tendo como resultado o produto da pesquisa um perfil na plataforma digital Instagram intitulado @TransInformAÇÃO para subsidiar as mulheres transexuais provenientes da política de cotas da UNEB partindo das sistematizações educativas e sociais.
- ItemPlanejamento familiar de trabalhadoras da educação pública mestrandas no território do sisal: uma atuação interventiva e dialógica de educação em saúde(Universidade do Estado Da Bahia, 2023-03-08) Jesus, Lídia Maria Santana Bispo de; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Prado, Ivanete Fernandes do; Amorim, Ivonete Barreto de; Gomes, Antonio Marcos TosoliO planejamento familiar se configura como um direito garantido pela Constituição Federal sendo reafirmado a partir de políticas públicas que visam assegurar o acesso de todo cidadão independente do gênero, grau de escolaridade e classe social de forma eficaz, a fim de que possam usufruir do direito por exercer de forma livre e consciente a decisão pela concepção ou não da maneira que o quiserem. Diante disso, o objeto de estudo foi o planejamento familiar das mestrandas trabalhadoras efetivas da educação pública, partindo da questão de pesquisa: De que maneira o pertencimento há um programa de pós-graduação Stricto Sensu interfere no planejamento familiar das mestrandas trabalhadoras da educação pública e como se dá uma atuação interventiva e dialógica de educação em saúde? Com isso, essa pesquisa objetivou analisar de que maneira o pertencimento há um programa de pós-graduação interfere no planejamento familiar das mestrandas trabalhadoras da educação pública e construir uma ação interventiva e dialógica de educação em saúde. Na fundamentação teórica, emergiram os conceitos de gênero, planejamento familiar, educação em saúde a partir de alguns autores, Leis, Portarias e Programas de saúde a saber: Scott (1995), Louro (1997), Silva (2020), Brasil (1984), Brasil (2013), Farah (2018), Lei Federal (1996), Brasil (2013), e a Portaria nº 2.761 (2013). Como subsídio para discussões propostas pela pesquisa tivemos alguns autores que discutiam concepção e contracepção e mestrado profissional: Sanches et. al (2018), Silva (2011) e Amorim et. al (2020). Tratou-se de uma pesquisa de campo empírica, de abordagem qualitativa, do tipo bibliográfica e documental, caráter exploratório e interventiva. A população da pesquisa foi composta por 05 (cinco) trabalhadoras efetivas da educação pública e mestrandas de um programa de pós-graduação Stricto Sensu no Território do Sisal, localizado no município de Serrinha-BA. Todos os cuidados éticos foram contemplados e a pesquisa foi aprovada por meio do Comitê de Ética em Pesquisa da UNEB com parecer nº 5.080.640. Para o diagnóstico/seleção das participantes utilizou-se um questionário virtual e posteriormente para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada por meio de ferramentas remotas de comunicação, devido cenário epidemiológico pandêmico da Covid-19, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde e Universidade do Estado da Bahia. A análise e processamento do material qualitativo foi através do conteúdo de Bardin (2019). A intervenção da pesquisa que constituía em as oficinas (in) formativas bem como a confecção de folheto digital, baseou-se em Pereira (2019). Os resultados da pesquisa foram apresentados através de relatório técnico científico em formato de uma dissertação e o produto proposto para socialização sobre planejamento familiar, se deu por meio da confecção e distribuição da 1ª edição de folheto (in) formativo digital intitulado: “Planejar- Folheto (In) Formativo Digital” direcionado às trabalhadoras da educação pública mestrandas do Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social. Como desdobramentos do estudo apontamos, a sensibilização e educação em saúde das participantes, além das discussões sobre o planejamento familiar e gênero levantadas durante o estudo. Este estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia-FAPESB.
- ItemProposta de protocolo de internacionalização em casa: perspectivas interculturais do Programa Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) na UNEB(Universidade do Estado da Bahia, 2022-12-14) Batista, Ana Maria de Souza; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Gomes, Marcius de Almeida; Dworak, KrzysztofA internacionalização do Ensino Superior surge como um dos fatores que faz emergir uma nova cultura institucional, no âmbito das Instituições de Ensino Superior (IES), em todos os aspectos: desde a forma de difusão da produção científica e tecnológica, até a aproximação com outras culturas, consolidando a interculturalidade objeto desse estudo. Trazendo a seguinte questão de pesquisa: Como se efetiva o processo de internacionalização da Universidade do Estado da Bahia no contexto da multicampia, tendo como perspectiva a interculturalidade, a partir da elaboração dialogada com os documentos de uma proposta de protocolo de internacionalização em casa do Programa Estudante - Convênio de Graduação (PEC-G)? Partindo desta questão, traçamos como objetivo geral analisar o percurso dos estudantes do PEC-G e as estratégias implementadas pela UNEB para o processo de internacionalização no contexto da multicampia e da interculturalidade, tendo como perspectiva a elaboração dialogada de uma proposta de protocolo de internacionalização em casa. Devido à Pandemia do Covid-19 e do retorno de alguns participantes da pesquisa aos seus países de origem, dificultando o acesso às ferramentas tecnológicas de informação e comunicação, realinhamos o estudo dentro do contexto metodológico. Utilizamos, na pesquisa, os aportes metodológicos da abordagem qualitativa, bibliográfica, documental e de intervenção. O trabalho tem natureza exploratória e interventiva, considerando as especificidades que circundam o desenvolvimento da pesquisa no Mestrado Profissional. Quanto à técnica de coleta de dados documentais, utilizamos dos relatos publicados e a análise de conteúdo de Bardin (2006). Como achados da pesquisa encontramos três pontos principais: 1º. A necessidade da UNEB ampliar discussões e aprofundamento de produções cientificas aplicadas, a respeito da internacionalização e da interculturalidade a fim de dar embasamento ao seu processo de gestão da internacionalização e da internacionalização em casa. 2º. Após análise dos documentos institucionais, que não há destaque para as categorias de estudo interculturalidade, ou internacionalização em casa, apenas os mesmos aludem sobre internacionalização, assim como não identificamos qualquer referência sobre à teoria adotada neste estudo a respeito das referidas categorias. 3º. A itinerância proporcionada pela multicampia evidenciando a diversidade cultural como uma marca da Instituição. Os resultados da pesquisa, foram a internacionalização em casa pode vir a se constituir como aliada ao processo de internacionalização e interculturalidade da Instituição, tornando-o mais inclusivo e democrático, criar procedimentos internos para sistematizar e reconhecer a presença de alunos do PEC-G, como oportunidade para fomentar a aquisição das competências interculturais através das ações de ensino pesquisa e extensão. O produto final foi protocolado via SEI/BA nº 07412932022080035-52 na mesa da Secretária Especial de Relações Internacionais (SERINT/UNEB) através do relatório técnico científico em formato de um documento balizador estruturado como Proposta de Protocolo de Internacionalização em casa: Perspectivas Interculturais do Programa Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) na UNEB. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, conforme parecer de número 5.129.030.