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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Cerqueira, Bruno Antônio Veloso"
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- ItemCitocinas inflamatórias e o perfil infecto-contagioso: possível relação com a doença de alzheimer(2021-03-15) Lemos, Glesley Vito Lima; Cerqueira, Bruno Antônio Veloso; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Giuffrida, Fernando de Mello Almada; Melo, Paulo Roberto Santana deIntrodução: A doença de Alzheimer (DA) figura-se entre as principais doenças neurodegenerativas do mundo, sendo caracterizada por declínio progressivo de habilidades cognitivas. Ela se caracteriza pela formação de placas neuríticas de peptídeo Aβ e pelo acúmulo intracelular de emaranhados neurofibrilares (NFT). A etiologia da neurodegeneração pode ter como gatilho o processo oxidativo decorrente da neuro-inflamação, bem como o contágio de doenças infecciosas. Muitas são as evidências que sinalizam a relação entre o agravamento da DA e a elevação da concentração de citocinas inflamatórias. É possível que a neuro-inflamação tenha relação com doenças infecciosas, as quais intensificam a resposta imuno-inflamatória. Objetivos: Analisar o perfil sociodemográfico dos pacientes em análise, relacionar a etilologia da DA ás doenças infecciosas, analisar o papel das citocinas inflamatórias e relação com progressão da DA. Materiais e Métodos: Este estudo está desenhado em corte transversal com análise retrospectiva dos prontuários médicos e variáveis envolvidas, seguido de uma revisão sistemática sobre a relação das citocinas inflamatórias de maior prevalência na DA, usando modelo de fluxograma PRISMA. Resultados: Nossa população foi composta por 27 homens (52,9%) e 24 mulheres (47,1%), com mediana de idade de 73 anos (± 10,14). Foi encontrada alta prevalência (19/51) de pacientes com IgG positivo para Toxoplasma gondii. Quanto as citocinas inflamatórias com potencial de interferir na progressão da DA, Interleucinas e Fator de Necrose Tumoral (TNF-alfa) aparecem com maior frequência na literatura. Discussão: Evidências sugerem que as doenças infecciosas podem contribuir para o caráter insidioso da DA; neste estudo, apesar de não apresentar correlação, a infecção por Toxoplasma gondii aparece com ala prevalência em pacientes com DA; diversas citocinas de caráter pró-inflamatório são relatadas como potenciais gatilhos neuro-inflamação e neurodegeneração, favorecendo a progressão da DA. Dentre as principais citocinas, tem-se o Fator de Necrose Tumoral (TNF-alfa) e algumas interleucinas, como IL-1 e IL-6. Considerações finais: apesar de não haver correlação positiva, doenças infecciosas podem contribuir com o processo inflamatório e oxidativo no cérebro de pacientes com DA, elevando a concentração de citocinas inflamatórias e contribuindo negativamente com a progressão da doença.
- ItemDoença de Alzheimer: biomarcadores e o papel do perfil inflamatório no líquido cefalorraquidiano(2021-03-15) Ribeiro, Leidson Rodrigo Teixeira; Cerqueira, Bruno Antônio Veloso; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Giuffrida, Fernando de Mello Almada; Melo, Paulo Roberto Santana deIntrodução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença crônica, progressiva e irreversível que afeta a estrutura e a função do cérebro humano. Acredita-se que o acúmulo de peptídeos beta amilóides e a formação de emaranhados neurofibrilares sejam os caminhos para a lesão neuronal na DA. Objetivos: Investigar a correlação entre biomarcadores de neurodegeneração e o perfil inflamatório no líquido cefalorraquidiano de pacientes com DA e Transtorno cognitivo leve (TCL). Materiais e métodos: Este trabalho está dividido em 02 etapas. Na primeira etapa foi realizado um estudo observacional, transversal, analítico envolvendo 51 pacientes com diagnóstico de TCL ou DA. Os dados dos prontuários médicos, incluindo marcadores bioquímicos, resultados do painel inflamatório e características clínicas relacionadas aos biomarcadores do LCR (p-tau, t-tau e Aβ 1-42), foram revisados, plotados e analisados. Na segunda etapa, foi realizado uma serie de casos por amostragem de conveniência de 06 pacientes do laboratório de liquorologia da bahia que foram submetidos a análise dos biomarcadores e a todo o painel inflamatório do LCR. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UNEB sob o CAAE 22913919.4.0000.0057. Resultados e Discussão: Nossa população foi composta por 27 homens (52,9%) e 24 mulheres (47,1%), com média de idade de 73 anos (± 10,14). Foi encontrada uma correlação positiva não linear entre a lactato desidrogenase (LDH) e os níveis de p-tau (r: 0,548; p <0,001) e t-tau (r: 0,757; p <0,001). Uma correlação negativa entre os níveis de lactato e p-tau no LCR (r: 0,399; p <0,005) e uma correlação positiva entre aspartato aminotransferase (AST) e os níveis de p-tau no LCR (r: 0,489; p <0,001). A correlação positiva entre os níveis de LDH e proteína tau aponta para um papel potencial do estresse oxidativo na DA. Além disso, a correlação negativa entre os níveis de lactato e p-tau no LCR pode sugerir um efeito prejudicial da proteína tau no metabolismo celular. Considerações finais: Biomarcadores oxidativos, hemolíticos e inflamatórios podem ser considerados moléculas promissoras na investigação auxiliar da DA. Simplicidade técnica, baixo custo e sua associação potencial com os níveis de p-tau e t-tau devem encorajar a busca de uma melhor compreensão do papel da LDH e do lactato na fisiopatologia, acompanhamento médico e como potenciais alvos terapêuticos da DA.
- ItemA ozonioterapia no tratamento da osteonecrose de mandíbula induzida pelos bisfosfonatos: uma revisão integrativa(2021-12-07) Sousa, Susiane Silva de; Cerqueira, Bruno Antônio Veloso; Marchionni, Antônio Marcio Teixeira; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Medrado, Alena Ribeiro Alves PeixotoO grupo de medicamentos bisfosfonatos (BP) é indicado para o tratamento da osteoporose, osteopenia, doença de Paget, sólidos metastáticos e do mieloma múltiplo. A osteonecrose dos maxilares é uma das reações adversas ao uso desses fármacos, e mais frequente em pacientes submetidos a procedimentos odontológicos invasivos com uso prolongado desses fármacos. A ozonioterapia tem demonstrado ser uma terapia preventiva e terapêutica em portadores de feridas crônicas. O objetivo deste trabalho foi discutir a eficiência do ozônio como uma terapia integrativa ou complementar no tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida pelos BP. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura que compreendeu artigos publicados nas bases de dados bvs (medline and lilacs), capes, pubmed, scielo e cochrane library nos idiomas inglês e português entre os anos de 2000 a 2020. Quarenta e dois artigos selecionados, mas apenas 08 foram contemplados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão delineados para esta revisão. Dentro dos critérios de inclusão, foram selecionados artigos correlacionados a palavra “ozônio” na terapêutica complementar. Nas exclusões, todos aqueles que não tivessem correlação com o ozônio medicinal na patologia da osteonecrose maxilares foram excluídos. Os resultados sugerem a ozonioterapia como alternativa promissora para os casos de osteonecrose induzida pelo BP. Recomendam-se mais estudos robustos e adicionais para estabelecer protocolos de administração e posologias específicas.