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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Bulhões, Lígia Pellon de Lima"
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- ItemPráticas de escrita de estudantes universitários em diferentes contextos da vida cotidiana(2015-03-09) Santos, Selmo Alves dos; Bulhões, Lígia Pellon de Lima; Machado, Rosa Helena Blanco; Barreiros, Patrício NunesAs novas formas de produção, materialização e circulação dos textos, principalmente a partir do advento da cultura impressa, por volta do século XVIII, na fase intermediária da industrialização, trouxeram transformações significativas às práticas de escrita, tornando-as muito mais complexas. Em consequência disso, houve também mudança considerável de perfis dos sujeitos letrados diante do novo papel da leitura e da escrita. Nessa dissertação, tem-se como objetivo investigar as práticas cotidianas de escrita de estudantes das disciplinas Leitura e Produção de Textos e Novos Paradigmas da Educação, do Curso de Pedagogia da Faculdade Regional da Bahia (UNIRB), do município de Salvador (BA). Esses estudantes são oriundos de bairros populares do referido município e dos municípios de Lauro de Freitas e Simões Filho. As experiências de escrita e leitura são confrontadas com as atividades escolares de escrita que são desenvolvidas por eles no contexto de sala de aula, levando-se em conta os gêneros de escrita que compõem estes domínios discursivos, os chamados multiletramentos digitais, e a atitude que estes alunos revelam sobre o seu desempenho como leitores e redatores de textos acadêmicos. Trata-se de um estudode base etnográfica, que está orientado pela releitura dos pressupostos teóricos de herança bakhtiniana. Apesquisa indica, no tocante à cultura escrita, que se vive um momento de produção de textos nos formatos mais diferenciados, por meio dos quais os sujeitos promovem usos e atitudes da língua, interagem com os seus pares para tratarem de assuntos cotidianos, constituindo-se a escrita como espaço único, numa prova inquestionável da existência da vida através da permanência da palavra
- ItemPráticas sociais de escrita de sujeitos das áreas rural e urbana do município de Itaberaba – BA(Universidade do Estado da Bahia, 2016-03-30) Tanan, Carla Eliana da Silva; Bulhões, Lígia Pellon de Lima; Machado, Rosa Helena Blanco; Souza, Emília Helena Portella Monteiro deNeste estudo apresentamos um confronto entre as práticas de escritas dos contextos escolares e não-escolares desenvolvidas pelos sujeitos de uma escola do campo e uma escola urbana. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de investigar quais os usos e atitudes que os sujeitos da pesquisa assumem sobre as atividades de leitura e produção de textos desenvolvidos por estes, no contexto escolar, em confronto com as práticas de escrita que fazem parte de outros contextos de suas vidas cotidianas. Fundamentamos a pesquisa nos conceitos de língua escrita como prática social, nos pressupostos de letramento ideológico, em gêneros do discurso na perspectiva bakhtiniana e de atitude linguística no sentido de ação ou comportamentos sobre o uso da língua. Para coleta dos dados, utilizamos os princípios metodológicos da pesquisa qualitativa de base etnográfica. O corpus foi constituído de textos impressos, imagens, entrevistas e textos do espaço virtual. Para sua constituição, realizamos um total de 54 visitas às casas dos sujeitos, observamos a 10 aulas de língua portuguesa, nos contextos rural e urbano, e realizamos um total de 11 horas de entrevista com os sujeitos. Por meio das análises feitas, constatamos que as práticas cotidianas de escrita opõem atividades escolares às demais práticas culturais letradas que fazem parte dos diferentes domínios discursivos da vida diária dos sujeitos da pesquisa, já que no contexto escolar da disciplina língua portuguesa as atividades com os textos são prioritariamente tarefas para aferição de aprendizado de conteúdos formais sobre a língua. Constatamos também que há diferença pertinente entre práticas de escrita com base na variação espacial entre campo e zona urbana. Que as práticas de escrita iniciam sujeitos em atividades religiosas, formando-se leitores. E que os hipertextos do mundo virtual fazem parte da vida cotidiana dos sujeitos pesquisados, introduzindo-os em espaços de interação multicultural e multimodal.