Campus V - Departamento de Ciências Humanas (DCH) - Santo Antônio de Jesus
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Navegando Campus V - Departamento de Ciências Humanas (DCH) - Santo Antônio de Jesus por Orientador "Cordeiro, Marluse Arapiraca dos Santos"
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- Item“O lugar ou o não lugar” do negro: aspectos políticos e ideológicos na educação primária, na década de 1930, a partir da revista a escola primaria(Universidade do Estado da Bahia, 2022-07-13) Fernandes, Juan Vitor dos Santos; Cordeiro, Marluse Arapiraca dos Santos; Santos, Denilson Lessa dos; Silva, Miranice Moreira daEsta pesquisa tem por objetivo a compreensão “do lugar ou não lugar”, das populações negras no processo de construção da educação brasileira na década de 1930, a partir da análise da revista “A Escola Primaria”, contribuindo para ampliação das discussões no campo da História da Educação, sobretudo do negro. O Estado é chamado a assumir a educação do povo de forma universal, ou seja, abrangendo todos os grupos sociais, com vistas a produzir os trabalhadores necessários à sociedade moderna e liberal, vinculada aos imperativos do capital. Nesta perspectiva o estudo buscou analisar os processos políticos e pedagógicos implementados na institucionalização da educação e as ideologias que influenciaram o processo de universalização e escolarização da educação no Brasil. As teorias racistas amplamente difundidas foram naturalizando as desigualdades raciais em novo ambiente político e jurídico. Consolidou-se uma forte política de branqueamento como projeto nacional de modo a conciliar a crença na superioridade branca com o progressivo desaparecimento do negro, cuja presença estava relacionada ao atraso. O modelo de desenvolvimento pretendido estava diretamente associado ao projeto de uma nação branca, que gerou processos de produção de silenciamentos e não lugares ao qual foi reservado aos negros. A pesquisa se ancorou numa metodologia, que se baseou no método bibliográfico e documental, numa abordagem qualitativa, e na perspectiva do método do materialismo histórico dialético, com análise de fontes, num diálogo com autores como Sidney Chalhoub (1996), Anthony Giddens (2002), Orlandi e Maria Helena Rolim Capelato (1988). Neste sentido, se construiu problematizações, a partir das referências, argumentando teoricamente sobre os significados e sentidos do projeto de escola republicana que não incorporou, pois, um projeto de emancipação da população negra, pelo contrário, continuou alimentando o racismo e produzindo a exclusão de negros, o “não lugar” nos espaços escolares. Esta pesquisa tem por objetivo a compreensão “do lugar ou não lugar”, das populações negras no processo de construção da educação brasileira na década de 1930, a partir da análise da revista “A Escola Primaria”, contribuindo para ampliação das discussões no campo da História da Educação, sobretudo do negro. O Estado é chamado a assumir a educação do povo de forma universal, ou seja, abrangendo todos os grupos sociais, com vistas a produzir os trabalhadores necessários à sociedade moderna e liberal, vinculada aos imperativos do capital. Nesta perspectiva o estudo buscou analisar os processos políticos e pedagógicos implementados na institucionalização da educação e as ideologias que influenciaram o processo de universalização e escolarização da educação no Brasil. As teorias racistas amplamente difundidas foram naturalizando as desigualdades raciais em novo ambiente político e jurídico. Consolidou-se uma forte política de branqueamento como projeto nacional de modo a conciliar a crença na superioridade branca com o progressivo desaparecimento do negro, cuja presença estava relacionada ao atraso. O modelo de desenvolvimento pretendido estava diretamente associado ao projeto de uma nação branca, que gerou processos de produção de silenciamentos e não lugares ao qual foi reservado aos negros. A pesquisa se ancorou numa metodologia, que se baseou no método bibliográfico e documental, numa abordagem qualitativa, e na perspectiva do método do materialismo histórico dialético, com análise de fontes, num diálogo com autores como Sidney Chalhoub (1996), Anthony Giddens (2002), Orlandi e Maria Helena Rolim Capelato (1988). Neste sentido, se construiu problematizações, a partir das referências, argumentando teoricamente sobre os significados e sentidos do projeto de escola republicana que não incorporou, pois, um projeto de emancipação da população negra, pelo contrário, continuou alimentando o racismo e produzindo a exclusão de negros, o “não lugar” nos espaços escolares.