Políticas intersetoriais e interseccionais de enfrentamento à violência contra mulher e escolas públicas do município de Biritinga-BA: Redes e reexistências
dc.contributor.advisor | Silva, Zuleide Paiva da | |
dc.contributor.author | Araújo, Sandra Santos de | |
dc.contributor.referee | Pinho, Maria José Souza | |
dc.contributor.referee | Cardoso, Claudia Pons | |
dc.contributor.referee | Albano, Denise Leal Fontes | |
dc.date.accessioned | 2022-04-26T19:16:28Z | |
dc.date.available | 2022-04-26T19:16:28Z | |
dc.date.issued | 2021-12-10 | |
dc.description.abstract | Ao longo dos séculos, temos observado o desenvolvimento de vários âmbitos da sociedade – ciência, tecnologia etc. – que, de alguma forma, influenciam no modo como nos relacionamos uns com os outros; apesar desse desenvolvimento, e supostas conquistas de liberdade e direitos das mulheres, destacamos que a relação entre o feminino e o masculino segue, muitas vezes, de forma conflituosa, dados os casos de violência sofrida por elas, desde seu silenciamento até formas mais graves de agressão e morte. Nesse contexto, a escola, em nossos tempos, é considerada um espaço privilegiado de conhecimentos para a promoção dos direitos humanos, com importante papel no enfrentamento a todo tipo de discriminações e preconceitos. Desse modo, o objetivo geral desta pesquisa é compreender as interfaces entre as políticas intersetoriais de enfrentamento à violência contra a mulher e as escolas públicas do município de Biritinga-Ba. A fim de atingir o objetivo principal, traçamos alguns objetivos secundários: a) entender como as ações oriundas de políticas intersetoriais de enfrentamento à violência contra a mulher emergem nas construções discursivas das(os) participantes da pesquisa, e como suas concepções se materializam em suas palavras, uma vez que elas(es) estão situadas(os) em postos que exigem uma postura de enfrentamento e combate à violência de gênero, uma postura que considere os direitos das mulheres; b) compreender como as perspectivas de gênero que atravessam as políticas intersetoriais de enfrentamento à violência contra a mulher são entrelaçadas nas construções discursivas das(os) atelieristas, as(os) quais representam os gerenciamentos de políticas públicas e de escolas, quanto ao enfrentamento da violência imprimida conta as mulheres; c) perceber como a interseccionalidade irrompe nas narrativas das(os) participantes da pesquisa e se legitimam as ações intersetoriais de enfrentamento à violência contra mulher. Teoricamente, baseamos nossas discussões em pesquisas que tratam principalmente da temática violência contra a mulher, violência doméstica e violência de gênero, com foco especial nas políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher e nas políticas educacionais direcionadas à questão, pois cremos que a atuação nesse sentido envolve vários dispositivos de ordem política e social, com um trabalho em rede. Em aspecto metodológico, seguimos os seguintes passos: revisão sistemática sobre a temática violência contra mulher e educação no cenário acadêmico; e a realização de ateliês de pesquisa/encontro, de forma virtual, em razão da Pandemia da Covid-19, no intuito de dialogar com as construções discursivas de gestoras(es) de políticas públicas e educacionais. Com base em nosso diálogo com as(os) agentes políticos e educacionais e reflexões decorrentes dele, verificamos que: essas(es) agentes têm consciência da existência de dispositivos que devem atuar em rede, porém as agentes educacionais, por vezes, se sentem sozinhas e despreparadas para lidar com situações de violência; a perspectiva de enfrentamento à violência numa chave de gênero perpassa especialmente as construções das agentes educacionais; reconhecem que a violência atinge diferentes grupos sociais, os quais compõem um estrato social, subalternizado, devendo ser enfrentada forma interseccional. A pesquisa se desdobrada em um projeto de intervenção que visa desnaturalizar – através dos ateliês de encontros – as mais diversas formas de violência praticadas contra as mulheres. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Over the centuries, we have observed the development of different spheres of society – science, technology, etc.– that, somehow, influence the way we relate to each other; despite this development and supposed achievements of freedom and women’s rights, we point out that the relationship between the feminine and the masculine is often conflictive, given the cases of violence suffered by them, from their silencing to more serious forms of violence and death. In this context, the school, in our times, is considered a special area of knowledge for the promotion of human rights, with an important role in confronting all kinds of discrimination and prejudice. Thus, the overall aim of that research is to understand the interfaces between the intersectoral policies to confront violence against women and the public schools in the city of Biritinga-Ba. To achieve the primary objective, we set some secondary objectives: a) understand how the actions arising from intersectoral policies to confront violence against women emerge on the discursive constructions of the research participants, and how their conceptions materialize in their words since they occupy positions that require a posture of confrontation and combat to gender violence, a position that considers women’s rights; b) understand how gender perspectives that cross intersectoral policies to confront violence against women are connected in the atelieristas’ discursive constructions, which represent the management of public policies and schools regarding the confrontation of violence against women; c) realize how intersectionality arises in the narratives of the research participants and if legitimizes intersectoral actions to confront violence against women. Theoretically, we base our discussions on research that deals primarily with violence against women, domestic violence, and gender-based violence, with particular focus on public policies to combat violence against women and on educational policies related to the issue, since we believe that acting in this direction involves several political and social devices with networking. On the methodological aspect, we follow these steps: a systematical review on the theme of violence against women and education on the academic scenario; and the implementation of research studios/meetings, virtually, due to the Covid-19 Pandemic, to dialog with the discursive constructions of public policy and educational managers. Based on our dialog with political and educational agents and reflections arising from it, we find that: these agents are aware of the existence of devices that must act in a network, but, sometimes, the agents feel alone and unprepared to deal with situations of violence; the perspective of confronting violence in a gender key particularly permeates the constructions of educational agents; they recognize that violence affects different social groups, which constitute a subordinated social stratum, that must be faced in an intersectional way. The research unfolds in an interventional project that aims to denaturalize – through meeting studios – different forms of violence against women. | |
dc.identifier.citation | ARAÚJO, Sandra Santos de. Políticas intersetoriais e interseccionais de enfrentamento à violência contra a mulher e escolas públicas do município de Biritinga-BA: redes e reexistências. Orientadora: Zuleide Paiva da Silva. 2021. 184f. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Educação, Campus XIV, Universidade do Estado da Bahia, Conceição do Coité, 2021. | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/2348 | |
dc.identifier2.ORCID | 0000-0003-4286-6892 | |
dc.identifier2.lattes | http://lattes.cnpq.br/9967474239538983 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Violência contra a mulher | pt_BR |
dc.subject | educação | pt_BR |
dc.subject | políticas intersetoriais | pt_BR |
dc.subject | interseccionalidade | pt_BR |
dc.title | Políticas intersetoriais e interseccionais de enfrentamento à violência contra mulher e escolas públicas do município de Biritinga-BA: Redes e reexistências | pt_BR |
dc.title.alternative2 | Rural School and the Organization of Pedagogical Work: Interpretations of Relationships with Mining in the Nova Esperança Settlement | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |
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