Percepções e atos de discentes universitários/as sobre a potência pedagógica das imagens no planejar-sentir-agir coletivo-colaborativo

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dc.contributor.advisorSitja, Liege Maria Queiroz
dc.contributor.authorLopes, Willian Falcão
dc.contributor.refereeSilva, Denise Vieira da
dc.contributor.refereeSoares, Emanoel Luís Roque
dc.contributor.refereeRios, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco
dc.contributor.refereeSouza, Sueli Ribeiro Mota
dc.date.accessioned2024-03-22T17:01:05Z
dc.date.available2024-03-22T17:01:05Z
dc.date.issued2024-02-28
dc.description.abstractA presente tese acadêmica intencionou descrever e interpretar percepções e atos de discentes universitários/as sobre a potência pedagógica das imagens no planejar-sentir-agir coletivo-colaborativo, tendo como campo empírico o Laboratório de Ensino de Geografia (LabEGeo) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), câmpus Vitória da Conquista-BA. Para tal intenção, foram propostas as seguintes questões problematizadoras: Como a experienciação discente coletiva-colaborativa com imagens é percebida, reconhecida e intencionalizada nos processos de ensino-aprendizagem? Como os/as discentes planejam relacionar nas ações do projeto de intervenção imagético-pedagógico as vivências de estudantes do Ensino Médio da escola básica com a experienciação coletiva-colaborativa com imagens? A investigação foi apoiada nas abordagens qualitativas de pesquisa fundamentadas nas correntes filosóficas Fenomenologia e Hermenêutica, tendo como Método o Fenomenológico de base Empírico-Interventiva (MFE-I). Para seu acontecer, foram selecionados oito discentes universitários/as da UESB regularmente cadastrados/as pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) como extensionistas no projeto “Educação Geográfica e Psicossocial das Imagens Contemporâneas (EduGeoPsIC)”, sendo três bolsistas de Geografia e cinco voluntários/as (um de História, um de Psicologia e três de Geografia), para que fossem vivenciadas entrevista fenomenológica, observação participativa dos momentos ou situações pedagógicas grupais de experienciação coletiva-colaborativa com imagens, e elaboração documental e implementação de um projeto de intervenção imagético-pedagógico, que foi construído por esses/as discentes nos momentos ou situações pedagógicas grupais e desenvolvido com trinta estudantes líderes de turmas do Ensino Médio regular e integral do Complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (CIEB). A arquitetura conceitual foi composta, principalmente, pelos conceitos de imagem, imaginação, imaginário, percepção-sensações, competências cognitivas, sociais e afetivas, Fenomenologia empírico-interventiva, planejar-sentir-agir coletivo-colaborativo, e potência pedagógica. Como fechamento, imagino, com base nos achados da investigação e nas teses e dissertações estudadas durante a pesquisa, que a experienciação coletiva-colaborativa com imagens pode convocar os/as discentes universitários/as a planejar-sentir-agir de maneira mais integrada, cuidadosa, sensível e profunda, pois tal experienciação pode provocá-los/as a tencionarem os processos de ensino-aprendizagem de seus campos formativos disciplinares a se distanciarem de correntes epistêmicas mais cristalizadas e de práticas educativas reprodutoras de representações hegemônicas e colonialistas, para se aproximarem e produzirem epistemologias mais ativas, abertas e relacionadas com a vida, potencializadoras de tessituras vitais e de lógicas de racionalidades plurais capazes de produzir desterritorializações de verdades e crenças hegemonizantes. Ao mesmo tempo, implico atenção sobre o quanto a experienciação coletiva-colaborativa com imagens possibilita uma maior interação entre as pessoas de um grupo, e respectivamente o fortalecimento do vínculo entre elas. No ato de descrição e interpretação de uma imagem, a pessoa que a faz tende a falar tanto sobre o que se mostra quanto sobre si mesma, uma vez que se fundamenta em suas experiências mais íntimas para perceber o que desvela. Ao dispor o íntimo de suas experiências para outras pessoas, quando desvela uma imagem, a pessoa que a faz possibilita a instauração de uma abertura para produção de vínculos e trocas de experiências sobre o fenômeno vivenciado, o que tende a implicar em uma maior interação entre as pessoas de um grupo frente às diversas formas como esse fenômeno as afeta.
dc.description.abstract2The present academic thesis aimed to describe and interpret the perceptions and actions of university students regarding the pedagogical potential of images in collective-collaborative planning-feeling-acting. The empirical field for this study was the Geography Teaching Laboratory (GeoTLab) at the Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus Vitória da Conquista-BA. For this purpose, the following problematizing questions were proposed: How is collective-collaborative student experientiation with images perceived, recognized, and intentionalized in teaching-learning processes? How do students plan to relate the experiences of high school students from the basic school with collective-collaborative experientiation with images in the actions of the imagetic-pedagogical intervention project? The investigation was supported by qualitative research approaches grounded in the philosophical currents of Phenomenology and Hermeneutics, with the Interventionist-Empirical Phenomenological Method (I-EPM). To make this happen, eight university students from UESB, duly registered by the Extension Pro-Rectorate (EXPRO) as extensionists in the project “Educação Geográfica e Psicossocial das Imagens Contemporâneas (EduGeoPsIC),” were selected. Among them were three Geography scholarship holders and five volunteers (one from History, one from Psychology, and three from Geography). They underwent phenomenological interviews, participated in the observation of pedagogical group experiential moments or situations with images, and were involved in the documentary elaboration and implementation of an imagetic-pedagogical intervention project. This project was constructed by these students during group pedagogical moments and executed with thirty student leaders from regular and full-time high school classes at the Complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (CIEB). The conceptual architecture was mainly composed of the concepts of image, imagination, imaginary, perception-sensations, Cognitive, social, and affective competencies, empirical-interventionist Phenomenology, collective-collaborative planning-feeling-acting, and pedagogical potential. As a conclusion, I envision, based on the findings of the investigation and the theses and dissertations studied during the research, that collective-collaborative experientiation with images may encourage university students to plan-feel-act in a more integrated, careful, sensitive, and profound manner. This experientiation can prompt them to challenge the teaching-learning processes in their disciplinary formative fields, moving away from more crystallized epistemic currents and educational practices that reproduce hegemonic and colonialist representations. Instead, it encourages them to approach and produce more active, open epistemologies related to life, capable of enhancing vital weavings for plural rationality logics. These logics can lead to deterritorializations of hegemonic truths and beliefs. At the same time, I draw attention to how collective-collaborative experimentation with images enables people in a group to interact more and strengthen the bond between them. In the act of describing and interpreting an image, the person creating it tends to speak not only about what is shown but also about themselves, drawing on their most intimate experiences to perceive what is revealed. By sharing the intimate aspects of their experiences with others when unveiling an image, the person creating it allows for the establishment of an openness to the creation of connections and the exchange of experiences about the lived phenomenon. This tends to result in increased interaction among individuals in a group, considering the various ways in which this phenomenon affects them.
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dc.identifier.citationLOPES, Willian Falcão. Percepções e atos de discentes universitários/as sobre a potência pedagógica das imagens no planejar-sentir-agir coletivo-colaborativo. Orientadora: Liege Maria Queiroz Sitja. 344 f.Tese (Doutorado em Educação e Contemporaneidade) - Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. (DEDC) Campus I, Salvador, 2024.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5211
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1616632734475612
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsCompetências cognitivas, sociais e afetivas
dc.subject.keywordsExperienciação com imagens
dc.subject.keywordsFenomenologia empírico-interventiva
dc.subject.keywordsPercepções e atos de discentes universitários/as
dc.subject.keywordsPlanejar-sentir-agir coletivo-colaborativo
dc.titlePercepções e atos de discentes universitários/as sobre a potência pedagógica das imagens no planejar-sentir-agir coletivo-colaborativo
dc.title.alternativeUniversity students' perceptions and actions on the pedagogical power of images in collective-collaborative planning-feeling-acting
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
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