Reescrevendo-me: leitora, pesquisadora e professora
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Resumo
O presente trabalho de conclusão de curso, no formato memorial , recupera a minha trajetória acadêmica realizado no Departamento de Ciências Humanas (DCH-IV) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), entre 2016 a 2020, e apresenta as produções construídas neste período a respeito da literatura de ficção científica escrita por mulheres no campo de estudos da tradução e do ensino de literatura. Assim, o mesmo compõe-se de sete capítulos: o primeiro a introdução; segundo; Divisor de águas; o terceiro; Reescrita da Ursula K. Le Guin; o quarto; minicurso de escrita criativa; o quinto; Traduções de escritoras de língua inglesa no Brasil; o sexto; Desleituras em tempo de pandemia, e por fim, o sétimo; considerações finais. No primeiro capítulo, retorno à infância, ensino fundamental e médio e discuto as memórias com relação a escrita e ingresso na universidade. Em seguida, discorro a respeito do terceiro semestre e as consequentes produções e desafios deste que foi um divisor de águas. No terceiro capítulo, discuto as produções realizadas durante o período da pesquisa de iniciação científica intitulada “Reescrita da Ursula K. Le Guin para o público brasileiro em A mão esquerda da escuridão”. Posteriormente, trago os resultados e reflexões acerca do minicurso de escrita criativa: Sci-fi Writers. No quinto capítulo, apresento os resultados do projeto de iniciação científica intitulada “Tradução de escritoras de língua Inglesa no Brasil: O gênero sci-fi”. No sexto capítulo, reflito sobre formação e mediação tecnológica em tempo de pandemia e, por fim, retomo as memórias narradas os principais resultados e discussões gerados a partir das pesquisas realizadas de modo a refletir, seus impactos sobre a minha formação inicial como leitora, pesquisadora e professora. Como referencial teórico utilizamos Bragança (2011) a respeito de formação na abordagem (auto) biográfica; Lefevere (2007) a respeito de reescrita; Venuti (2002), sobre cânone doméstico; Itamar Even-Zohar (2013) sobre os polissistemas, Genette(2009) sobre paratexto e paratradução; e Cardoso(1998) e Ursula Le Guin (1969) para compreensão do gênero ficção científica, entre outros.Portanto, tecer essa narrativa pautada nas minhas memórias afetivas, acadêmicas e profissionais, possibilitou compreender como me reescrevo através desse percurso ensino-pesquisa-extensão; a minha formação pesquisadora-professora.