Diante da expansão tecnológica da humanidade e do consumo excessivo de produtos industrializados, o homem passou a destruir o ambiente em que vive, gerando o acúmulo de lixo, causador de malefícios a saúde humana. Visando a importância da higiene mental e social do indivíduo, além da higiene do meio em que este está inserido, verifica-se a necessidade de trabalhar a preservação do ambiente no âmbito escolar. Incluída na Constituição, mas não nos currículos, a Educação Ambiental faz parceria com as áreas de Ciências Naturais, História e Geografia, para o desenvolvimento dos conteúdos relacionados à natureza. Mas, apesar de uma percepção direcionada à Educação Ambiental, esta ainda anda de carona em Ciências ou na base de atividade interdisciplinar, e, como tudo que é recente, ainda desperta insegurança e divergência, pois, o seu significado ainda é pouco claro, sendo muitas vezes confundido com o ensino de ecologia, e a abordagem desta, por sua vez, é muito limitada, só enxerga o verde pelo verde. Sendo assim, professores e alunos têm na escola um local onde podem exercer sua cidadania, comportando-se de alguma maneira em relação aos seus direitos e deveres. Deste modo, é perceptível que a Educação Ambiental provoca mudanças de atitudes e comportamentos que levam à cidadania, podendo ter fortes consequências sociais.