Esta tese teórica afirma que no contexto da educação na contemporaneidade o livro acadêmico digital é um instrumento para a difusão social do conhecimento que acontece pela ação dos sujeitos nas relações de micropoder inerentes às relações entre professores e alunos numa comunidade acadêmica e que geram na subjetivação dos conteúdos algo que vai além da instrumentalidade do próprio livro acadêmico digital. Com uma abordagem metodológica guiada pelo rigor dos questionamentos e abertura à minha expressão subjetiva, as referências iniciais sobre tecnologias digitais, o livro digital e sobre difusão do conhecimento são reelaboradas para uma compreensão singular sobre a difusão social do conhecimento como subjetivação dos sujeitos de relações institucionais acadêmicas e que mesmo inseridos no contexto de relações de micropoder afirmam a si mesmos com a possibilidade não só de difundir conhecimento, mas também de conhecerem a si mesmos, por isso indo além da instrumentalidade do objeto livro acadêmico digital. As bases teóricas foram as categorias subjetivação e micropoder a partir da obra de Michel Foucault e os objetivos foram expor a minha compreensão sobre a difusão social do conhecimento a partir dos sujeitos nas relações de micropoder inerentes às relações entre professores e alunos numa comunidade acadêmica, exemplificada pela vivência da Editora Universitária e do programa de pós-graduação stricto sensu da mesma universidade. Para isso realizando uma descrição analítica do funcionamento da Editora Universitária; depois apresentando algum referencial teórico sobre tecnologia digital, livro acadêmico digital e difusão social do conhecimento; e para enfim expor sobre como entendo a difusão social do conhecimento a partir dos sujeitos nas relações de micropoder inerentes às relações entre professores e alunos numa comunidade acadêmica.