Histórias de trajetórias formativas de mulheres negras no Colégio Estadual da Bahia- Central
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Resumo
Este artigo tem como pergunta de investigação: como se deu a trajetória formativa das merendeiras e auxiliares de limpeza que atuam como funcionárias do Colégio Estadual da Bahia – Central? Trata-se de mulheres trabalhadoras que trouxeram para a pesquisa memórias de formação que as constituem enquanto sujeitos históricos e sociais. O objetivo geral da pesquisa é compreender como se constituiu, historicamente, a trajetória formativa dessas mulheres. A metodologia adotada possui uma abordagem qualitativa, tendo a pesquisa-ação como eixo norteador para a descrição e compreensão do fenômeno investigado. Os resultados indicam que, embora ainda persistam resquícios de um modelo excludente herdado do período colonial, assim como práticas discriminatórias, houve avanços significativos no campo das políticas públicas. A pesquisa conclui que, mais do que simplesmente dar voz, é necessário escutar o que essas vozes silenciadas revelam por meio de suas ações e reflexões. A partir disso, propõe-se repensar o lugar da mulher negra trabalhadora nos diversos espaços sociais: como são ouvidas, compreendidas e valorizadas.