O gótico para o público brasileiro: Reescritas e contos na minha formação como professora-pesquisadora.
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Resumo
O presente trabalho de conclusão de curso, por meio de um multipaper memorialístico, recupera o meu percurso acadêmico realizado no Departamento de Ciências Humanas (DCH-IV) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e discute as produções construídas neste período a respeito da literatura gótica no campo de estudos da tradução. Assim, o mesmo compõe-se de cinco capítulos: Percurso e memória: introdução; A tradução como reescrita; terror: a reescrita do gótico clássico; Flannery O’connor: a reescrita do gótico sulista; Considerações finais. No primeiro capítulo, retorno ao ambiente da educação básica e discuto as memórias com relação ao gótico e tradução e seu impacto no trajeto escolar e acadêmico. Em seguida, discorro a respeito das teorias da tradução que fundamentam e dialogam com as pesquisas e trabalhos realizados durante todo o meu percurso acadêmico. No terceiro capítulo, discuto as produções realizadas durante o período da pesquisa de iniciação científica intitulada “Quem conta o conto?”: análises das antologias góticas brasileiras. Posteriormente, trago as produções realizadas na pesquisa de iniciação científica Tradução e antologização: a reescrita de Flannery O’Connor para o público brasileiro. No quinto, e último capítulo, retomo as memórias narradas na introdução e os principais resultados e discussões gerados a partir das pesquisas realizadas de modo a refletir, por fim, seus impactos sobre a minha formação inicial como professora. Como referencial teórico utilizamos Lefevere (2007) a respeito de reescrita; Venuti (2002), sobre cânone doméstico; Botting (1996), Rossi (2008), King (2012), Gelder (2000), com um panorama do gótico; e McCabe (2009), Savoy (2016) e O’Connor (1969), sobre o gótico sulista, entre outros