A educação africana e afro-brasileira na escola mãe hilda: percepções e práticas

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Data
2017-05-04
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Resumo

Este trabalho analisa as percepções e práticas sobre a Educação Africana e Afro-brasileira na Escola Mãe Hilda, nos contextos da lei 10.639 instituída em 2003, por considerá-la como um espaço de educação estruturado a partir da religião de matriz africana, do movimento negro e dos blocos afros. Discute as diferentes perspectivas da Educação Africana: Habte (2010; Wagaw (2010); Moore (2010) e da Educação Afro-brasileira: Ilê Aiyê (1995); Santos (2005); Junior (2011); Luz (2003) e também toma por base as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN (2004)). A metodologia é bibliográfica e empírica e identifica, a partir dos referenciais teóricos, a produção de conhecimentos das comunidades negras de Salvador para a educação contemporânea, através da observação do ambiente escolar. Analisam dados de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos da pesquisa, as professoras, obtidos pelo método de análise de conteúdo Bardin (1977) com vinte categorias, com o intuito de analisar os relatos das professoras sobre as práticas desenvolvidas no cotidiano da escola. Observa que na Escola Mãe Hilda a educação é trabalhada na organização do espaço físico, na estética, no currículo, na existência de uma banda de percussão (Banda Erê), nos conteúdos dos cadernos de educação editados pelo Bloco Afro Ilê Aiyê e também no fardamento escolar. Constata que a comunidade em que está inserida a Escola Mãe Hilda é produtora de conhecimentos a partir das suas perspectivas, singularidades e estratégias, valorizando a educação africana e afro-brasileira, com referências nas experiências de vida religiosa, na produção cultural e estética do Bloco Afro Ilê Aiyê e convivência com Mãe Hilda.


Descrição
Palavras-chave
Educação Africana e Afro-brasileira, Escola Mãe Hilda, Produção de Conhecimentos
Citação
SILVA, Heloísa Ferreira da. A educação africana e afro-brasileira na escola mãe hilda: percepções e práticas. Orientadora: Delcele Mascarenhas Queiroz. 2017. 136f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade - Departamento de Educação Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2017.