Esse texto é produto de uma pesquisa sobre as dimensões educativas contidas nas práticas sociais dos movimentos de jovens em Cajazeiras-SSA, na tentativa de identificar se elas contribuem com o fortalecimento de uma educação popular. Foi uma pesquisa participante, de cunho qualitativo, que teve como instrumento de colheita de informações, o Mapa situacional e a entrevista semiestruturada. Para análise dos dados, foi utilizado o método de Bardim (2016). Foram entrevistados/as 6 jovens que atuam em movimentos sociais em Cajazeiras, moradores locais, e com faixa etária de 15 a 29 anos, conforme prevê o Estatuto da Juventude para definir os jovens. Alguns referenciais teóricos deram base epistemológica a esse estudo, são eles Abramo(1997) e Abramovay (1992) na discussão sobre juventudes, Arendt (2017) e Santos sobre globalização e a condição humana, Lefebvre (2006/ 2016) para discutir espaço social, Bomfim (2009) com um novo conceito de territorialidade, Freire (2013) para retratar sobre Educação Popular e Certeau (1998) para discutir práticas sociais. Partindo desses referencias buscamos construir o conceito de espaços educativos de formação, que compreende ser o produto das práticas cotidianas dos jovens em Cajazeiras, que estão voltadas para uma pedagogia crítica e libertadora.