Se der a gente brica: crenças das professoras sobre ludicidade e atividades lúdicas
dc.contributor.advisor | Porto, Bernadete da Silva | |
dc.contributor.author | Soares, Ilma Maria Fernandes | |
dc.date.accessioned | 2025-01-28T18:56:09Z | |
dc.date.available | 2025-01-28T18:56:09Z | |
dc.date.issued | 2005 | |
dc.description.abstract | Esse estudo analisa as crenças de quatro professoras das séries inicias do Ensino Fundamental público, do Município de Salvador-BA, no ano de 2004, sobre a ludicidade e as atividades lúdicas. Tem a pesquisa qualitativa como opção metodológica e a observação, a entrevista e a (auto)biografia como instrumentos investigativos. A questão básica que norteou esse trabalho foi: quais as crenças que os professores têm elaborado sobre a ludicidade e as manifestações lúdicas? Diante da compreensão de que as crenças compõem um sistema que se organiza de forma a sustentar e justificar as demais, tornou-se necessário, também, analisar algumas convicções sobre educação, escola, aluno e trabalho docente, de forma a compreender onde as convicções sobre ludicidade e atividades lúdicas se alicerçam. Ainda em relação às crenças, opta-se por utilizar os vocábulos convicções e "certezas" com o mesmo sentido, diante do seu credo intenso, mesmo sem um conhecimento mais sistematizado do sujeito que crê. O conceito de ludicidade que permeia este trabalho baseia-se nos estudos de Cipriano Luckesi, que a entende como a vivência de uma experiência plena. Em relação às atividades lúdicas, buscou-se perceber com que perspectivas se encontravam presentes os jogos e brincadeiras no processo pedagógico. A partir da análise das convicções sistematizadas, conclui-se ser importante conhecer e efetivar um trabalho em relação às crenças das professoras, se quisermos que a dialogicidade, o prazer, a alegria, a inteireza, a espontaneidade, a formulação de vínculos significativos perpassem o processo educativo. Constata-se, ainda, que a incorporação do elemento lúdico na escola requer que se mexa em várias convicções sobre a função da escola, o papel exercido por professores/as e alunos, o que de alguma forma, justifica a resistência desses/as profissionais a um trabalho pautado na ludicidade. Diante dessa resistência, secundariza-se o papel da ludicidade e das atividades lúdicas e, quando esses aspectos se encontram presentes, trazem o caráter de reforço ou avaliação de conteúdos. O fato de a escola pesquisada ser voltada para a formação das crianças das camadas populares também é um aspecto que, a partir das convicções das professoras, limita ou inviabiliza a vivência lúdica nesse espaço educativo. No estudo das crenças de professores, esse trabalho contribui ao acrescentar três características relacionadas às convicções: a inter-relação dos aspectos pessoais e profissionais; o seu caráter de generalização e a sua influência na criação de estereótipos. | |
dc.format.mimetype | application/pdf | |
dc.identifier.citation | SOARES, Ilma Maria Fernandes. Se der a gente brica: crenças das professoras sobre ludicidade e atividades lúdicas. Orientadora: Bernadete da Silva Porto. 2005. 250f. Dissertação (Mestrado em Educação, Universidade Federal da Bahia). Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia), Jacobina-BA, 2005. | |
dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7379 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | UNEB | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ | |
dc.rights2 | Attribution 3.0 Brazil | en |
dc.subject.keywords | Ludicidade | |
dc.subject.keywords | Atividades lúdicas | |
dc.subject.keywords | Professor | |
dc.title | Se der a gente brica: crenças das professoras sobre ludicidade e atividades lúdicas | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis |