Heroico mesmo é abrir os nossos baús de miudezas: narrativa (auto)biográfica de uma mulher jovem, preta, ativista e graduanda em pedagogia no Departamento de Educação - CAMPUS XIII da Universidade do Estado da Bahia

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2018-08-23
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Resumo

Este estudo monográfico - Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Pedagogia - se insere no rol das investigações (auto)biográficas, na medida em que, por meio da escrita de si, a narradora/autora faz com que o(s) outro(s) reconheça(m) a si e aos seus posicionamentos, tomadas de decisões, decepções, enfrentamentos, desafios, desilusões, conquistas, resistências e aprendizados de mulher, jovem, preta, nordestina, professora e ativista negra. A narrativa de uma estudante universitária natural do município de Ibiquera - localizado no Território de Identidade do Piemonte do Paraguaçu/BA - dá acesso às condições de produção do seu processo formativo no ativismo feminista negro e o seu protagonismo juvenil no âmbito do Departamento de Educação - Campus XIII - na Universidade do Estado da Bahia/UNEB. A análise da narrativa ocorre por meio de três ei os que apoiam a e plicita ão da visão contra hegem nica e do empoderamento da narradora Aqui os polos de sentidos atribu dos pelos estudantes forma ão universit ria a busca por um futuro melhor, a transforma ão das maneiras de ver o mundo e a mobili a ão em rela ão ao saber em si), os territórios existenciais (trajetória escolar, devir-estudante e oximoronias imanentes) e os saberes emancipatórios do movimento negro (saberes identitários, saberes políticos e saberes estético-corpóreos), em especial do movimento feminista de mulheres negras, são tomados como categorias analíticas. A monografia produziu três outras categorias próprias, para pensar a (auto)biografia, nascidas do entrelaçamento dos saberes emancipatórios aos territórios existenciais como forma de trazer a tona a dimensão da luta e da resistência na construção de si por uma mulher preta. Os territórios/saberes existenciais/emancipatórios deste estudo são: a) Território trajetória escolar identitária; b) Território Devir-estudante político-estético; c) Território Saber. A relevância deste trabalho está na produção de uma narrativa (auto)biográfica, e suas categorias analíticas, por meio da qual é possível construir e compartilhar os sentidos e as percepção de si e do mundo, em primeira pessoa, de uma jovem negra universitária da UNEB.


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Palavras-chave
Autobiografia, Escrita de si, Trajetória formativa
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