O setor agrícola enfrenta diversos desafios, entre os quais se destacam os efeitos pós-colheita das sementes e o armazenamento inadequado. Nesse contexto, as sementes armazenadas devem apresentar características que assegurem seu alto poder germinativo, entre elas os aspectos físicos, fisiológicos, genéticos e sanitários. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do armazenamento na qualidade fisiológica de cinco cultivares de soja (80I82, 81IX82, 73I75, 84I86 e 82I78RSFIPRO), armazenadas em silos e em câmara fria. As cultivares de soja avaliadas foram colhidas na safra 2024/2025, na região Oeste da Bahia, e submetidas aos testes de Envelhecimento Acelerado (EA), Germinação (GE) e Tetrazólio (TZ), com o objetivo de identificar os tipos de danos provocados pelo armazenamento e avaliar a viabilidade germinativa das sementes. O estudo buscou analisar parâmetros fisiológicos, genéticos, sanitários e metabólicos das sementes. A pesquisa foi conduzida em laboratório registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), localizado no Centro Universitário Arnaldo Horácio Ferreira. Para os testes de Envelhecimento Acelerado (EA) e Germinação (GE), foram utilizadas 500 sementes, distribuídas em 10 repetições de 50 sementes. Já no teste de Tetrazólio (TZ), foram empregadas 400 sementes, organizadas em 8 repetições para cada cultivar de soja. A análise estatística dos resultados foi realizada utilizando o delineamento inteiramente casualizado (DIC), e as médias obtidas foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Com base nos resultados, observou-se que, entre as cultivares avaliadas. Independentemente do método de armazenamento, o teste de Tetrazólio indicou que o principal dano detectado em todas as cultivares foi o dano por umidade (DU).