OBJETIVO: Estimar a prevalência da SB entre os profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família do distrito de Brotas, da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. MATERIAL E MÉTODOS: Foi conduzido um estudo de corte transversal entre todos os trabalhadores de saúde que compuseram as Equipes de Saúde da Família. Os dados foram coletados no período de março a junho de 2021. Para a medida do indicativo de Síndrome de Burnout foi utilizado o MBI - HSS. Frente a falta de consenso na literatura para a interpretação do MBI, foram utilizados dois critérios para a classificação do indicativo de Síndrome de Burnout. A análise dos dados foi realizada pela estatística descritiva, por meio das frequências absolutas e relativas, da medida de tendência central (média aritmética) e de medida de dispersão (desvio padrão). RESULTADOS: Foram entrevistados 105 profissionais no total. Sobre as características sociodemográficas, verificou-se que a grande maioria (91,4%) eram do sexo feminino, com idade menor ou igual a 45 anos (60,9%), raça/cor negros (50,4%), casados (43,8%) e com 1 a 2 filhos (66,6%). Dependendo dos critérios utilizados, foi encontrado uma variação entre (88,5%) e (33,3%) de trabalhadores com indicativo de SB. CONCLUSÃO: Conclui-se que o percentual da prevalência de SB foi expressivo entre os trabalhadores de saúde da ESF. Conhecer a prevalência da Síndrome de Burnout é salutar para o desenvolvimento de medidas de enfrentamento junto ao trabalhador, demonstrando a exigência de assegurar a saúde física e mental desses profissionais/trabalhadores.