Qualidade de misturas de tanque utilizados na cultura da videira
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Resumo
A região do semiárido brasileiro possui um grande potencial para produção de uvas finas, pois apresenta condições edafoclimáticas favoráveis para o manejo frutícola. Entretanto, a cultura da videira está sujeita a inúmeros patógenos acarretando danos significativos na produção, e atingindo elevados custos com tratamentos fitossanitários. Posto isso, as misturas de tanque com diferentes classes de defensivos agrícolas, é uma alternativa para sanar os efeitos maléficos, como também, suprir a carência nutricional nas diferentes culturas, através da associação de produtos agrícolas e/ou adubo foliar no tanque de pulverização. Assim, objetivou-se avaliar a incompatibilidade das misturas em tanque de pulverização, comumente utilizados na cultura da videira na Região do Vale do Submédio São Francisco. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia Aplicada da Universidade do Estado da Bahia, DTCS-Campus III, as concentrações das caldas foram estipuladas adotando-se volume de calda de 0,5 L ha−1 e a dose recomendada pelas fazendas. As características avaliadas foram: pH e compatibilidade física (presença ou não de floculação, sedimentação, separação de fases, formação de grumos, separação de óleo, formação de cristais e formação de espuma). A compatibilidade físico-química entre os defensivos avaliados é dependente do período de repouso sendo fundamental a agitação constante antes e durante a aplicação, assim como os redutores de pH podem potencializar as misturas em tanque de pulverização. De modo geral, as interações entre defensivos agrícolas podem alterar as propriedades físico-químicas das caldas e o seu uso incorreto pode diminuir o desempenho dos produtos aplicados.