A importância do estudo da filosofia africana na erradicação do racismo epistêmico.
| dc.contributor.advisor | Sampaio, Alan | |
| dc.contributor.author | Santos, Mércia Maria Muniz | |
| dc.contributor.referee | Leite, Alex | |
| dc.contributor.referee | Bastos , Roberto Kennedy de Lemos | |
| dc.date.accessioned | 2025-10-30T12:11:45Z | |
| dc.date.available | 2025-10-30T12:11:45Z | |
| dc.date.issued | 2024-01-08 | |
| dc.description.abstract | Este trabalho examina a importância de valorizar e integrar o pensamento africano na filosofia e na educação, revelando aslacunas epistemológicas criadas pelo domínio dasteorias ocidentais e o apagamento das contribuições dos povos africanos. Baseando-se nas reflexões de Theophile Obenga, o estudo questiona a invisibilidade da filosofia africana e a desvalorização histórica da capacidade intelectual do homem negro em desenvolver pensamento crítico e sistemático. Obenga destaca que a negação da filosofia africana equivale a uma desumanização de seus povos, excluídos do estatuto de criadores de saberes legítimos. O trabalho aprofunda a análise do racismo epistêmico, uma prática que marginalizou epistemologias africanas, consolidando o eurocentrismo como único paradigma de conhecimento. Esse processo, como demonstrado por Mogobe Ramose através do conceito de epistemicídio, envolveu tanto o apagamento sistemático quanto a apropriação dos saberes africanos. George James, em The Stolen Legacy, exemplifica esse fenômeno ao argumentar que a filosofia grega se apropriou de elementos originalmente desenvolvidos por filósofos egípcios. A exclusão dos conhecimentos africanos não se limita ao campo filosófico, mas se reflete também nas práticas pedagógicas e curriculares, que perpetuam a ideia de que apenas o Ocidente é responsável pelos avanços filosóficos. Essa visão restritiva reforça desigualdades históricas e impede a construção de uma educação verdadeiramente inclusiva, que reconheça a diversidade das contribuições culturais e intelectuais. Ao destacar essas questões, o trabalho propõe uma reconfiguração do discurso filosófico e educacional, visando à valorização das epistemologias africanas e à superação do paradigma eurocêntrico. | |
| dc.description.abstract2 | This study examines the importance of valuing and integrating African thought into philosophy and education, exposing the epistemological gaps created by the dominance of Western theories and the erasure of African contributions. Drawing on the reflections of Theophile Obenga, the research challenges the invisibility of African philosophy and the historical devaluation of the intellectual capacity of Black people to develop critical and systematic thinking. Obenga emphasizes that denying the existence of African philosophy equates to the dehumanization of its people, who are excluded from the status of legitimate creators of knowledge. The study delves into the concept of epistemic racism, a practice that has marginalized African epistemologies and consolidated Eurocentrism as the sole paradigm of knowledge. As Mogobe Ramose illustrates with the concept of epistemicide, this process involved both the systematic erasure and the appropriation of African knowledge. George James, in The Stolen Legacy, exemplifies this phenomenon by arguing that Greek philosophy appropriated elements originally developed by Egyptian philosophers.The exclusion of African knowledge is not limited to the philosophical field but is also reflected in pedagogical and curricular practices that perpetuate the idea that only the West is responsible for philosophical advancements. This narrow view reinforces historical inequalities and hinders the development of an inclusive education that recognizes the diversity of cultural and intellectual contributions. By addressing these issues, the study advocates for a reconfiguration of philosophical and educational discourse, aiming to value African epistemologies and overcome the Eurocentric paradigm. | |
| dc.format.mimetype | application/pdf | |
| dc.identifier.citation | SANTOS, Mércia Maria Muniz. A importância do estudo da filosofia africana na erradicação do racismo epistêmico. Orientador: Alan Sampaio. 2024. 31f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura Plena em Filosofia) - Departamento de Educação I, Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador - BA, 2025. | |
| dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/9927 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.publisher | Universidade do Estado da Bahia | |
| dc.publisher.program | Colegiado de Filosofia | |
| dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ | |
| dc.rights2 | Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil | en |
| dc.subject.keywords | Filosofia | |
| dc.subject.keywords | Epistemícidio | |
| dc.subject.keywords | Afrocentricidade | |
| dc.subject.keywords | Descolonização | |
| dc.title | A importância do estudo da filosofia africana na erradicação do racismo epistêmico. | |
| dc.title.alternative | The importance of studying african philosophy in the eradication of epistemic racism. | |
| dc.type | info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- A importância do estudo da filosofia_Mércia Maria Santos
- Tamanho:
- 330.46 KB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
- Descrição:
Licença do Pacote
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- license.txt
- Tamanho:
- 462 B
- Formato:
- Item-specific license agreed upon to submission
- Descrição: