Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca das intervenções realizadas por fisioterapeutas no tratamento de crianças com TEA. Matérias e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Periódico Capes, MEDLINE e Scielo, sem restrição quanto ao idioma e ano de publicação, no período entre Abril e Maio de 2021. Foram incluídos estudos de casos, estudo qualitativos, estudo observacional, relato de experiência e estudo descritivo. Em contrapartida foram excluídas pesquisas com crianças com transtorno do espectro autista correlacionado a outras patologias que causam transtornos no desenvolvimento, assim como as que abordavam jovens adolescentes e adultos. Resultados: A busca nas bases de dados permitiu localizar 596 artigos. Após exclusões, 10 artigos compuseram a presente revisão, sendo 4 estudo de caso, 3 estudo qualitativos, 1 estudo observacional, 1 relato de experiência, 1 estudo descritivo todos publicados entre 2013 e 2020. Considerações Finais: Os resultados do presente estudos permitem concluir que a participação do fisioterapeuta no plano de tratamento de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) tem impactos positivos em áreas motoras e cognitivas proporcionando um aumento na interação social, redução dos movimentos estereotipados e aumento da independência funcional, com redução da sobrecarga de pais e cuidadores. Portanto é possível expandir o incentivo à inclusão de fisioterapeutas na equipe de cuidados de crianças com TEA.